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sábado, 24 de abril de 2010

Imprensa "conservadora"? Censura nela

por Redação Mídia@Mais em 26 de março de 2010 Opinião - Mídia em Foco

Folha de S. Paulo. Indo fundo no esquerdismo chapa-branca e politicamente correto
Qualquer pessoa com o mínimo de informação sabe que a grande imprensa no Brasil é pautada pelo esquerdismo: seus dirigentes adoram agradar a esquerda, seus jornalistas são esquerdistas por formação, o material que ela republica vem dos grandes jornais internacionais de inspiração esquerdista. Mas, mesmo assim, a esquerda não está satisfeita. Talvez seja por esse fato que a Folha de S.Paulo se supera, a cada domingo, produzindo edições ainda mais esquerdistas.
Na edição do dia 21 de março, havia expressões do esquerdismo para todos os gostos:

1-Quem vê no antiamericanismo a forma mais genérica de esquerdismo deve ter adorado ler, entre os editoriais da casa, o texto "Irã: Lula não deve ceder à pressão dos EUA", de um tal Mark Weisbrot, do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas (Washington, EUA). O autor defende Lula por contrapor os americanos na questão iraniana. Sobre o anti-semitismo convicto do líder iraniano e de boa parte da elite governante desse país, o articulista usa um argumento que serviria para defender uma aproximação do Brasil com a Alemanha nazista, por exemplo: Lula condenou as insinuações sobre o Holocausto, e isso bastaria - O Irã está livre em todo o resto. (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2103201009.htm)

2-O esquerdista mais clássico, mais afeito às tradições, deve ter adorado o texto do dublê de crítico de cinema e cronista esportivo José Geraldo Couto, no caderno cultural "Mais". Ele defende, no texto, os atletas do Flamengo em relações cada vez mais íntimas com traficantes no Rio de Janeiro. Para ele, o fato de um deles ser escoltado por traficantes armados até os dentes durante uma "festa no morro" só causa repulsa perante a sociedade por causa da "luta de classes". Para ele, é preciso relativizar esse fato: talvez nem sempre os traficantes armados sejam "bandidos", e as pessoas desarmadas que pagam seus impostos sejam "gente de bem". Condenar os jogadores e suas belas amizades seria mero preconceito burguês. Couto desconsidera o evidente fato de que as metralhadoras dos traficantes servem especialmente para oprimir os moradores pobres das favelas, ao mesmo tempo em que protegem as celebridades desmioladas que sobem o morro. (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2103201006.htm)

3-E finalmente àqueles que enxergam no esquerdismo a resposta a todas as angústias e que vêem na defesa das minorias uma reedição aprimorada da luta de classes, o texto da grande cantora Vange Leonel (Revista da Folha), "Ditadura Gay", dá risada dos que se opõem às leis que pretendem privilegiar alguns brasileiros em relação aos outros por causa de seus hábitos sexuais e ainda defende as "feministas comunistas" (obviamente...), para ela as grandes responsáveis pela melhoria das condições de trabalho dos operários e operárias de todo o mundo (a cantora evidentemente não explica por que os trabalhadores dos países capitalistas sempre tiveram condições de vida, de trabalho e de liberdades civis infinitamente melhores que as de seus colegas em países comunistas, mas deixa para lá).

Fica difícil compreender por que a Confecom propõe controle para a grande imprensa. Por que tanto trabalho? É só esperar mais alguns anos, e certamente a autocensura e a doce entrega da imprensa ao esquerdismo já terão tornado a censura completamente desnecessária.

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