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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Saneamento Ambiental: As desilusões hídricas do velho Chico

http://sanambiental.blogspot.com.br/2013/07/as-desilusoes-hidricas-do-velho-chico

sexta-feira, 26 de julho de 2013

As desilusões hídricas do velho Chico



Por Henrique Kugler, Ciência Hoje On-line



Maior obra de engenharia hidráulica em curso no mundo, a transposição do rio São Francisco foi severamente criticada durante a 65ª Reunião Anual da SBPC, em Recife.
 
Ele outra vez. O projeto de transposição do rio São Francisco continua em debate. Ainda é, em verdade, um tema deveras sensível aos nordestinos, e esteve na pauta da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Recife.
 
Para os que chegaram atrasados à discussão, eis o resumo da ópera: já seguem a todo vapor as obras faraônicas que deverão desviar o curso das águas do São Francisco. A ideia, em princípio até convincente, seria abastecer parte da população que vive em regiões castigadas pela inclemência das secas.
 
Soa como boa intenção. Mas, segundo alguns, as reais motivações de tal empreitada são obtusas. Pesquisadores há décadas questionam a legitimidade da obra – argumentando que seu verdadeiro propósito pode estar em algum ponto entre a obscuridade política e a corrupção pura e simples.
 
Para discutir o impasse – que há tempos assombra hidrólogos e engenheiros -, ninguém melhor que os dois mais respeitados especialistas no tema. “Sou absolutamente contrário a essa obra absurda”, dispara o agrônomo João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Seu colega não deixa barato: “É um escândalo o fato de esse projeto ainda não ter se tornado um grande escândalo nacional”, diz, consternado, o engenheiro João Abner, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
 
Razões técnicas para tamanho radicalismo retórico? Abner e Suassuna têm aos montes.
 
O agrônomo da Fundaj esclarece que, ao contrário do que se pensa, a água já é abundante no semiárido nordestino. Chove, anualmente, uma média de 700 bilhões de metros cúbicos no Nordeste. O problema é que, pela proximidade em relação ao equador, os raios solares incidem quase perpendicularmente sobre o território, o que potencializa os processos de evapotranspiração. Assim, cerca de 642 bilhões de metros cúbicos anuais de água voltam à atmosfera, sobrando apenas 58 bilhões na forma líquida para uso antrópico – indicam pesquisas recentes.
 
“Não precisaríamos falar em seca se usássemos com inteligência uma parte desse volume de água”, garante Suassuna, que há 18 anos dedica-se ao estudo do tema. “Recursos hídricos existem, sim, no Nordeste; o que falta é seu gerenciamento correto.”
 
Detalhe: segundo o pesquisador da Fundaj, a transposição não resolverá o problema de abastecimento das populações difusas. “Trata-se de um projeto destinado ao grande capital, a contemplar majoritariamente os grandes produtores rurais e o setor industrial.”
 
Da desolação técnica à obscuridade política
 
Diante de tantas aparentes incongruências, por que sucessivos governos insistem na continuidade de uma obra tão controversa? “Ora, é muito simples”, diz João Abner. “A transposição do rio São Francisco é um projeto político.”
 
Segundo Abner, só entenderemos esse megaprojeto se entendermos a lógica de financiamento privado de campanhas eleitorais no Brasil. “Todas as empreiteiras brasileiras, um grande lobby, se beneficiam disso”, protesta o pesquisador da UFRN. “É a indústria da seca na maior escala que se pode imaginar.”
 
Abner não é homem de meias palavras. “Corrupção”, brada ele. “Deputados, senadores e políticos em geral são financiados pelas empreiteiras; estamos falando de uma corrupção generalizada muito maior do que o mensalão, algo muito maior do que vocês podem imaginar”, desabafa.
“Um projeto dessa magnitude tem de ser muito bem explicado; mas essa história está muito mal contada”, enfatiza. “É, na verdade, uma grande fraude técnica.”
 
Cifras galopantes
 
Segundo Abner, investimentos governamentais de R$ 20 por habitante ao ano seriam suficientes para resolver o problema de abastecimento de água de todos os camponeses nordestinos – valor menor do que o gasto com carros-pipa hoje usados. “É um problema simples, mas falta foco político.” O pesquisador garante que bastaria usar com mais sapiência a rede de açudes já existente no Nordeste e investir em tecnologia de cisternas. Vale lembrar: no polígono das secas, chove mais do que em regiões com grande sucesso agrícola na Califórnia (Estados Unidos), por exemplo.
 
Falando em grana, Suassuna lembrou à plateia os valores orçados para a obra de transposição em diferentes momentos. No governo José Sarney, falava-se em custos de R$ 2,5 bilhões. Já na gestão de Fernando Henrique Cardoso o valor saltou para R$ 4,5 bilhões. Com Lula, foi para R$ 6,6 bilhões. E, com Dilma, já está em R$ 8,3 bilhões. “Segundo fontes oficiais, não nos surpreenderemos se os próximos cálculos indicarem valores superiores a R$ 19 bilhões”, afirma o agrônomo.
 
“Sou pessimista”, confessa Abner. “A transposição das águas do São Francisco permanecerá no imaginário como a solução para a seca, e não é. Essa obra não vai terminar nunca.”
 
 
Fonte: Matéria socializada pelo Jornal da Ciência / SBPC, JC e-mail 4776 e reproduzida pelo EcoDebate, 26/07/2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

Desenvolvimento Sustentável: Genocídio Transformado em Necessidade?

http://www.anovaordemmundial.com/2013/07/desenvolvimento-sustentavel-genocidio.html?



Por que as pessoas e corporações historicamente responsáveis ​​pela destruição do ecossistema também estão por trás do movimento global para ‘salvar o planeta?
Muitas vezes ouvimos que o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade originaram-se nos anos 70 e foram reforçados ao longo dos anos 80 e 90. Em qualquer pesquisa, a maioria das publicações afirmam que o desejo de manter os recursos naturais como ferramentas para as gerações presentes e futuras nasceu em 1972, quando uma conferência das Nações Unidas na Suécia promulgou três princípios: a interdependência dos seres humanos e o meio ambiente, as relações entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e a proteção do ambiente e a necessidade de uma visão global e princípios comuns. Crédito para o desenvolvimento desses princípios é dado à Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1987.
As Nações Unidas é a principal instituição que promove as políticas criadas pelos nazistas para promover o despovoamento.
A sabedoria convencional retrata a visão coletivista de que a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável são políticas e iniciativas para proteger o ambiente contra os abusos da humanidade e, assim, promover o benefício das massas. Hoje, a proteção ambiental tornou-se a lança mais luminosa a ser levantada por qualquer pessoa, independentemente de raça, condição social, idade ou religião. Na verdade, o ambientalismo se tornou a religião de escolha para muitos. O apoio dos ambientalistas para a sustentabilidade está quase inerentemente arraigada em nossas vidas. Foi aplicada à economia, construção, planejamento comunitário, agricultura, segurança, natalidade e assim por diante.
Inúmeras reuniões foram organizadas nos últimos 50 anos para convencer as massas de que não há futuro sem uma abordagem sustentável para a existência humana. Primeiro, o Clube de Roma escreveu documentos como “Limites do Crescimento” e “Um Novo Caminho para o Desenvolvimento Global”, cujo objetivo é globalizar a sociedade do planeta e usar a engenharia social em tudo: valores, emprego, comércio, demografia, política, economia, etc, tudo em um esforço para desindustrializar o planeta e fazer o que o seu antecessor, a Liga das Nações, queria. Junto com o lobby de grupos como o Clube de Roma e outras organizações igualmente proeminentes, os globalistas operam para alcançar um novo pacto social, relacionado a questões económicas e de desenvolvimento. As Nações Unidas, uma criatura dos globalistas, que também criaram a Liga das Nações com a intenção de “pôr fim aos conflitos armados”, tem sua própria lista de manuais sobre como executar a desindustrialização. Por exemplo, oPrograma das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNEP), prega os princípios e os fracassos das políticas ambientais e de imposição das “economias verdes”. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992, mais conhecida como Cúpula da Terra, promove planos como Agenda 21 e a Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica que, gradualmente, atingem o sono ecofacista de Kurt Waldheim para despovoar o planeta.

Onde se originou o “desenvolvimento sustentável”?
Embora haja uma grande quantidade de documentação sobre como o ambientalismo está ligado à chamada “ala verde” do Partido Nazista, ninguém descreve essa história. Os historiadores e ambientalistas costumam ignorá-la e o público é enganado ao acreditar nos princípios genocidas do desenvolvimento sustentável. Algumas questões relevantes para perguntar sobre a origem nazista do movimento verde são: qual é a sua inspiração? Quais são os objetivos que pretendem atingir? Como a ideologia do genocídio nacional-socialista conduziu ao que é aparentemente um amor sem precedentes pela natureza?
A Alemanha não foi apenas o berço da política genocida de sustentabilidade mas, também, a terra onde se tornou realidade. Os nazistas alemães e seus seguidores adotaram muitas das políticas verdes que vemos nas sociedades modernas. A ciência que estuda os seres e seu meio ambiente foi ‘descoberta’ pela primeira vez na Alemanha durante os anos que antecederam a ascensão dos nazistas ao poder. A natureza genocida do ambientalismo originou-se de um louco amor pela natureza. (1)
Pensadores nazis e alguns antecessores queriam que os seres humanos fossem vistos como iguais as plantas, animais e insetos para ter um equilíbrio no mundo. Essa linha de pensamento está nas mentes de ambientalistas modernos, como o presidente boliviano Evo Morales e o promotor da teoria Gaia, James Lovelock, que acreditam que um grande número de pessoas devem morrer a fim de obter o equilíbrio natural. Recentemente, o autor e ambientalista Keith Farnish usou um de seus livros para promover a sabotagem e atos de terrorismo ambiental como ataques a barragens e destruição de cidades para retornar o planeta as condições pré Revolução Industrial. Farnish junto com outros altamente respeitados pressupostos científicos, como o Dr. James Hansen da NASA, concordam com essa linha de pensamento.
Ernst Moritz Arndt
Um dos pais do que chamamos de ambientalismo hoje, foi Ernst Moritz Arndt. Juntamente com Wilhelm Heinrich Riehl, Arndt tinha ódio infinito do Iluminismo. Ambos eram conhecidos por suas opiniões extremistas nacionalistas que foram usadas para promover ideais que perpetuaram a dependência do Estado. Estes dois homens, mas, especialmente, Arndt, foram identificados como os primeiros pensadores ecológicos. Arndt escreveu em um artigo em 1815 que “Quando você vê a natureza em uma conexão necessária e uma interação, todas as coisas são igualmente importantes -. Arbustos, vermes, plantas, pedras, humanos, como uma única unidade” (2) As idéias de Arndt foram separadas com as de outros ambientalistas em que os seus pensamentos mesclavam o respeito pela natureza com um discurso xenófobo e, este, era relacionado com a própria existência dos alemães e da Alemanha. Ao defender o meio ambiente na maioria de seus escritos, também chamava pela pureza racial e condenava outras raças, como os judeus e os franceses. Foi esse amor à natureza e o ódio contra os judeus que viria a orientar a perseguição e o assassinato daqueles que não eram arianos.
Wilhelm Heinrich Riehl, aluno da escola do pensamento de Arndt, fez com que o trabalho de seu professor não se perdesse no tempo. Em um artigo em 1853, Riehl expressou sua forte oposição ao industrialismo e disse: “Temos que salvar a floresta, não só para que os nossos fornos não fiquem frios no inverno mas, também, para que as pessoas continuem suas vidas e para que a Alemanha continue sendo Alemanha. “(3) Ele se opôs a qualquer tipo de desenvolvimento enquanto usava o anti-semitismo para forçar a forma de vida camponesa. Riehl e Arndt, ambos, tinham idéias que foram adotadas mais tarde pelo movimento völkisch, que era uma mistura de nacionalismo populista com um amor louco pela natureza. Líderes völkischs pediram a volta da vida simples, enquanto culpavam a vida da cidade e o racionalismo da destruição do meio ambiente. (4) No centro do ódio estava um elemento significativo que havia ficado na mente dos grupos anti-semitas como völkischs o tempo todo: o povo judeu. Por quê? Os judeus eram a classe média na época e o amor doente pela natureza e pelo ambiente incluía um ódio repugnante contra qualquer pessoa e qualquer coisa que pusesse em perigo a sua vida ou maneira de pensar. (5)
Depois de estabelecer uma relação muito cobiçada entre o anti-semitismo e amor pela natureza, osvölkischs manteram seu preconceito ao longo dos séculos 19 e 20. A luta contra a industrialização e o sentimento anti-judaico foi anexado ao discurso da pureza racial e superioridade Ariana apenas em tempo para o surgimento do Partido Nazista.
Ecologia e a ligação com o Racismo Nazista
Em 1867, Ernst Haeckel, zoólogo alemão, usou pela primeira vez a palavra “ecologia” e a relacionou ao estudo de criaturas e seus ambientes. Haeckel foi fortemente influenciado pelo darwinismo social, a um ponto que se tornou pai de uma espécie de darwinismo social conhecido como “monismo”. Ele fundou a Liga Monista Alemã, uma organização guiada pelos princípios völkisch. Haeckel, Arndt e Riehl acreditavam na superioridade racial e eram opostos à mistura social. Além disso, eles também aprovavam o eugenismo racial. Seus pensamentos foram a base para o que mais tarde ficou conhecido como anti-semitismo nacional-socialista na Alemanha. Na verdade, Haeckel foi um orador de destaque em favor do racismo, nacionalismo e do modelo alemão de imperialismo. (6) No final de sua vida, Haeckel tornou-se membro da Sociedade Thule, uma organização que mais tarde serviu como base política para a criação do Partido Nazista. (7) Haeckel, Riehl Arndt e seus antecessores pensadores, como Willibald Hentschel, BrunoWille Bölsche Wilhelm receberam todo o crédito pela associação entre ecologia e socialismo nacional, o racismo, anti-semitismo e as políticas ambientais que todos nós sabemos influenciaram a Alemanha antes e depois da Primeira Guerra Mundial.
Um dos fatos mais reveladores sobre o autoritarismo ecológico atual e o antigo é a crença de seus criadores de que os seres humanos devem ser integrados em “categorias biológicas” e viver em “zonas de vida” com uma entidade tecnocrática com punho de ferro exercendo o seu poder. Haeckel disse que as civilizações e a natureza deviam obedecer as mesmas leis. A origem desta forma de pensar é um estado reacionário anti-humanista. Os Monistas acreditavam que os seres humanos eram insignificantes -mas não eles mesmos- em comparação com a grandeza do meio ambiente. Idéias semelhantes são observadas em iniciativas modernas patrocinadas pelo Clube de Roma, a Fundação Carnegie, a NASA, as Nações Unidas, assim como algumas faculdades e universidades que são financiadas por globalistas que apóiam o eugenismo como ferramenta para limpar o planeta. Tomemos por exemplo o texto daConvenção das Nações Unidas sobre Biodiversidade, que tem sido apontado como a política e a religião do ambientalismo moderno. Entre outros objetivos, a Convenção pretende “reorganizar” a civilização ocidental, excluindo a atividade humana de 50 por cento do território no continente americano. O plano é dividir a terra em “biomas”, “zonas tampão” e “corredores”. No âmbito deste plano, os seres humanos viverão em áreas fortemente vigiadas e controladas, das quais nunca poderão sair. Esta agenda globalista verde é promovida pelas Nações Unidas desde 1992, quando foi introduzida oficialmente durante a primeira Reunião da Terra no Rio de Janeiro. A mesma política será realizada na Ásia, África e Europa.
Escritos da Fundação Carnegie também incentivam a implementação de políticas tais como a Agenda 21 e a Convenção sobre Diversidade Biológica. A fundação manifestou orgulho por práticas que incluem assassinatos em massa em um esforço para limpar a terra de pessoas indesejáveis. A Instituição Carnegie promove o trabalho do imperador Gengis Khan e valida o seu trabalho como “imperador verde” por causa de ações que incluíram o assassinato de 40 milhões de pessoas. Segundo seus escritos, isto contribuiu para reduzir as emissões de carbono e manter o planeta em equilíbrio.
Os Monistas usaram seu sentimento anti-humanista, juntamente com as idéias völkisch para discriminar contra o progresso, urbanismo e aqueles que pensavam de maneira diferente. Em seuLebensgesetze(Leis da Vida), o biólogo Raul Francé escreveu que a ordem natural determina a ordem social. Ele disse que a miscigenação não era natural. Francé é hoje um dos fundadores do aclamado eco-fascismo contemporâneo “pioneiro do movimento ambientalista.” (8) Francé também promoveu uma suposta conexão entre a pureza do ambiente e a “pureza racial”. Francé e seus seguidores exigiram uma mudança em relação à vida rural e disseram que a modernidade significava a degradação da raça e que as cidades eram inorgânicas. (9)
No início do século XX, o argumento “verde” penetrou nos grupos políticos de direita, que se tornaram muito respeitados dentro da cultura alemã. Durante o período de turbulência em torno da Primeira Guerra Mundial, a mistura de preconceito etnocêntrico, rejeição regressiva da modernidade e genuínas preocupações ambientais acabaram por ser uma mistura mortal.
Ambientalismo Nazista em Ação
Algumas pessoas vêem uma contradição em que eugenistas modernos apoiem um ambientalismo estilo nazista, enquanto possuem bens pertencentes à elite empresarial tecnocrática. Esta não é uma surpresa, porque as elites que apoiaram o Terceiro Reich foram também os industriais que, como de costume, controlam muitos segmentos da população e as classes intelectuais. Esta prática sempre valeu a pena, pois garante o controle total, não importa o resultado. Homens como Fritz Todt, pesos pesado no movimento nacional-socialista na Alemanha e Albert Speer, o seu sucessor a partir de 1942, participaram da construção de infra-estrutura viária e da Autobahn, um dos maiores projetos da história da engenharia na Alemanha. Todt queria construir a estrada de uma forma que mais beneficiaria sua classe, mas ao mesmo tempo, que promovesse e mantivesse a sensibilidade à natureza. (10)
Todt exigiu que o trabalho realizado tivesse harmonia com a natureza e a paisagem, cumprindo assim os princípios modernos da engenharia ecológica e os princípios “organológicos” de sua época, com suas raízes na ideologia völkisch. (11) Tal como acontece com Arndt, Riehl e Darre, Todt e seus sócios tiveram uma relação völkisch inseparável do nacionalismo. Todt disse certa vez: “O cumprimento da finalidade do transporte não é só o objetivo final da construção da estrada alemã. A Autobahn alemã deve ser uma expressão da sua paisagem e uma expressão da essência alemã. “(12) Um dos assistentes de Todt, Alwin Seifert, foi um defensor da paisagem no Terceiro Reich. No exercício das suas funções oficiais Seifert destacou a importância da fauna e opôs fortemente a monocultura, a drenagem de zonas úmidas e produtos químicos agrícolas. Ele criticou Darré por ser demasiado moderado e chamou uma revolução agrícola para uma vida natural, utilizando métodos simples de agricultura que fossem independentes do capital. “(13)
O lugar proeminente que a natureza tinha ganhado no Partido Nazista ajudou a aprovar a produção industrial-militar que permitiu a Hitler intimidar o resto da Europa por um tempo. Em outras palavras, eles promoviam a conservação e pureza racial ambiental enquanto exploravam os recursos para fabricar armas, prisões e equipamentos pesados. Iniciativas radicais foram criadas e sempre receberam o selo de aprovação dos mais altos oficiais nazistas. Outro membro influente foi o chanceler do Reich, Rudolph Hess, que foi o ponto forte da “ala verde” dentro do partido. Hess entrou no partido e nas instituições do governo e rapidamente tornou-se assistente pessoal de Hitler. Muitos ainda consideram que ele foi a mão direita do Führer. Hess tornou-se membro do Partido Nazista em 1920 e depois fez o seu caminho até o topo. Foi o segundo homem na lista de espera para tomar o poder, se Hitler e/ou Göring não fossem capazes de assumir a obrigação. Todas as novas leis aprovadas pelo governo passaram pelas mãos de Hess antes de serem promulgadas.
Adolf Hitler e Rudolph Hess
Nos anos trinta, um conjunto completo de leis e decretos foram aprovados sob a égide de Hess. Um dos decretos mais conhecidos e usados no ambientalismo de hoje é aquele que cria reservas naturais. Mas talvez a mais bem sucedida realização do ambientalismo da Alemanha nazista foi oReichsnaturschutzgesetz. Esta lei estabelece diretrizes para salvaguardar a flora, fauna e recursos naturais, e o acesso restrito para tais reservas. Políticas semelhantes foram escritas no âmbito da Agenda 21 das Nações Unidas e da Convenção sobre Diversidade Biológica. Como acontece com estes dois documentos, as autoridades nazistas exigiam uma consulta antes de qualquer modificação local na terra reservada, mesmo quando estas terras pertenciam a um indivíduo. Junto com oReichsnaturschutzgesetz, a contribuição mais importante que os nazistas fizeram ao movimento pro eugenismo moderno e o ambientalismo foi a integração do ambientalismo corporativo na política nazista.
Desenvolvimento Sustentável Hoje
Na página 350 do Relatório sobre a Diversidade Biológica das Nações Unidas diz que o gado, como vacas, ovelhas, cabras e cavalos não são sustentáveis. Indivíduos e organizações que apoiam o desenvolvimento sustentável querem que os seres humanos parem de comer carne, porque os animais poluem o ambiente. O programa completo de sustentabilidade é baseado em um esforço para mudar o comportamento humano para um estado que os seres humanos normalmente não aprovariam ou apreciariam. Esta mudança no comportamento humano é principalmente instigada pelo medo. O medo do aquecimento global, mudanças climáticas, catástrofes naturais, guerras, fome, secas, etc
Que tipo de coisas o desenvolvimento sustentável quer fazer na realidade? Sustentabilidade e mudanças no comportamento humano não estão somente relacionadas à agricultura, ambiente e poluição. É um pacote completo de reformas que se for finalmente implementado, mudará o comportamento social em uma escala global. É comum encontrar programas educacionais que patrocinam e ensinam as crianças como se preparar para viver em um mundo sustentável. Mas, quando as táticas não funcionam adequadamente, os globalistas responsáveis pelo programa, as fundações e organizações de assistência financeira e corporações globais usam táticas de intimidação.
Junto com os sistemas de ensino, o desenvolvimento sustentável também atua diretamente sobre as economias, os sistemas de saúde, a segurança, a agricultura e os assuntos sociais e culturais públicos. Nos últimos 50 anos foram criadas parcerias entre empresas e governos que levaram ao fascismo social no qual todos nós vivimos. Quanto a propriedade privada, decretos e leis são criados para acabar com o direito de comprar e manter qualquer tipo de terreno sem os auspícios das autoridades. É por isso que os proprietários são obrigados a pagar impostos sobre a propriedade, mesmo que já tenham pago impostos na hora da compra do imóvel. Segundo as orientações da Agenda 21 e da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, as massas de terra como parques nacionais, reservas naturais e áreas de conservação devem ser doadas as Nações Unidas, que será a organização que administrará os recursos encontrados nessas terras.
A pandemia de obesidade originada principalmente no mundo anglo se espalhou para países da América Latina e Europa, onde o estilo anglo-saxão é recebido com braços abertos. Esta pandemia de obesidade que assola o mundo de hoje, promovida por campanhas maciças de propaganda pagas pela indústria alimentar é a desculpa para introduzir leis e políticas que, essencialmente, permitem que o governo diga às pessoas o que comer ou beber. Nos Estados Unidos, as escolas nao permitem que os pais preparem as refeições para seus filhos, porque o governo não tem “nenhuma confiança” nos pais quando se trata da saúde dos seus filhos. Enquanto isso, a nova regulamentação introduzida pelo Codex Alimentariusproíbe a venda e uso de suplementos naturais e a plantação de produtos agrícolas em pequenas propriedades, enquanto as grandes corporações agrícolas que poluem o ambiente com as sementes, plantas e animais geneticamente modificados estão autorizadas a continuar suas praticas. Tais políticas têm causado o suicídio de centenas, se não milhares de agricultores indianos que se endividaram até o pescoço para comprar sementes geneticamente modificadas da Monsanto, que não só destruiram as terras, mas também reduziram a quantidade de alimentos produzidos (algodão bt).
No âmbito social e cultural, o discurso politicamente correto foi adotado em massa e a dissensão é visto como uma forma de racismo e terrorismo. As políticas de imigração passaram de levemente proteger a propriedade privada e os direitos dos particulares a patrocinar a abertura indiscriminada de fronteiras, com falsos acordos de livre comércio que destroem a indústria e a produção. Isto custou o emprego de milhões de pessoas em todos os continentes. A crítica religiosa da prática da homossexualidade e outras formas de vida é rotulada como homofóbica, enquanto profundas crenças religiosas são vistas como extremistas. Tudo para a polarizar a raça humana.
A mobilidade em áreas urbanas também têm sido afetada pelas políticas do ambientalismo falso. A especulação e a manipulação dos preços do petróleo pela OPEP faz aumentar exponencialmente os custos de transporte. O mesmo aconteceu com os preços dos alimentos. Carona nas viagens de automóvel e a utilização de ônibus e comboios são recomendados para reduzir dramaticamente a poluição e as emissões de CO2, enquanto as elites que pedem o fim da industrialização vivem em palácios luxuosos e voam ao redor do mundo em seus jatos particulares e iates que consomem grandes quantidades de combustível.
Com relação à segurança social, políticas de desenvolvimento sustentável adotadas pelos governos estão removendo as constituições dos Estados soberanos que estes afirmam representar e defender. A liberdade de expressão, liberdade de circulação e os direitos de privacidade são continuamente violados pela criação pelo complexo tecno-militar-industrial que controla o movimento ao redor do mundo, espia registros financeiros, comportamento, saúde, hábitos, política, crenças religiosas, etc, tudo em nome da segurança.
Qual é o objetivo das políticas de desenvolvimento sustentável hoje? Reduzir a população. O desenvolvimento sustentável é um plano que será aplicado através de toda a existência humana. É um plano criado por alguém para ser aplicado em você, seus filhos, netos e bisnetos. A crença por trás da suposta necessidade de uma redução maciça da população mundial é o equívoco de Thomas Malthus que o crescimento da população excede a disponibilidade de alimentos. Malthus achava que o aumento da população era consequência da reduçao nas taxas de mortalidade e que o mundo iria ficar sem comida em 1890. Ele, então, recomendou matar os pobres, idosos e doentes e deixar o resto morrer de fome. As idéias de Malthus foram retomadas recentemente por Paul Earlich em 1968. Earlich disse que o comportamento reprodutivo irresponsável das mulheres deixaria o planeta sem alimentos em 1970. Esta crise imaginária foi adiada por globalistas e os seus fantoches nas comunidades intelectuais sempre que a data chegava e a crise não acontecia. Segundo estimativas do Population Research Institute, hoje o mundo pode viver com comida suficiente em uma área do tamanho do estado do Texas, EUA.
A verdade é que, com a taxa de natalidade atual, muitos países da Europa e da Ásia estão enfrentando problemas relacionados ao envelhecimento da população não sendo substituída por novos cidadãos. Na América do Norte, Central e Sul, os governos estão se esforçando para manter à tona os seus programas estatais devido ao fato de que mais pessoas estão se aposentando e menos pessoas estão contribuindo para os cofres do governo central, segurança social e programas de saúde. Ironicamente, o crescimento populacional vai se estabilizar naturalmente, ou seja, parará de crescer e começará a cair uma vez que a soma de todos os seres humanos chegue a quase 9 bilhões. Saiba mais sobre a ciência do crescimento da população aqui.
Bem, há suficiente terra para viver? Mas, há comida suficiente para todos? Se você é um crente apenas da informação “oficial” e de estatísticas, você vai querer saber que de acordo com a Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas e o Programa Mundial de Alimentos, atualmente, há comida suficiente para alimentar o planeta sem problema. O problema é que nem todos têm acesso aos alimentos. Por quê? Várias razões: especulação de preços, uso de alimentos como milho e cana-de-açúcar para produzir combustível ineficientes e, claro, a criação de uma escassez artificial de alimentos.
As modernas técnicas de cultivo inclusive permitem que áreas mais áridas da África sejam cultivadas. Muitos acreditam que o continente Africano pode ser capaz de alimentar a todos, se essas técnicas fossem aplicadas com a devida diligência. Então, porque mais pessoas passam fome todos os dias? Por causa da pobreza, dos conflitos e da pobre infra-estrutura agrícola em países pobres, onde vivem a maioria das pessoas que sofrem de fome. A guerra é uma das principais causas da destruição das colheitas. Quem são os patrocinadores da guerra e do conflito? O complexo militar-industrial controlado pelos mesmo globalistas que querem que as pessoas sejam ambientalmente amigáveis. Reduzir o número de pessoas no planeta não iria resolver um problema de superpopulação, se houvesse. Isso é apenas uma outra tática usada para assustar por aqueles que querem perpetuar o sonho nazista. Para uma explicação detalhada sobre como as Nações Unidas implementa o seu programa de eugenismo sob a mentira de que promove iniciativas de saúde reprodutiva, acaba com a pobreza e reduz a ocorrência de doenças, veja o relatório em quatro partes abaixo. (Parte 1) (Parte 2) (Parte 3) (Parte 4)
Referências:
 (1) Raymond H. Dominick, The Environmental Movement in Germany: Prophets and Pioneers, 1871-1971
(2) Der Begriff des Volksgeistes in Ernst Moritz Arndts Geschichtsanschauung, Langensalza, 1914.
(3) Wilhelm Heinrich Riehl, Feld und Wald, Stuttgart, 1857, p. 52.
(4) George Mosse, The Crisis of German Ideology: Intellectual Origins of the Third Reich, New York.
(5) Lucy Dawidowicz, The War Against the Jews 1933-1945, New York, 1975, pp. 61-62.
(6) Daniel Gasman, The Scientific Origins of National Socialism: Social Darwinism in Ernst Haeckel and the German Monist League, New York, 1971, p. xvii.
(7) Gasman’s thesis about the politics of Monism is hardly uncontroversial; the book’s central argument, however, is sound.
(8) See the foreword to the 1982 reprint of his 1923 book Die Entdeckung der Heimat, published by the far-right MUT Verlag.
(9) Mosse, The Crisis of German Ideology, p. 101.
(10) Bramwell, Ecology in the 20th Century, p. 197.
(11) Karl-Heinz Ludwig, Technik und Ingenieure im Dritten Reich, Düsseldorf, 1974, p. 337.
(12) Quoted in Rolf Peter Sieferle, Fortschrittsfeinde? Opposition gegen Technik und Industrie von der Romantik bis zur Gegenwart, München, 1984, p. 220.
(13) Dominick, “The Nazis and the Nature Conservationists”, p. 529.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

terça-feira, 9 de julho de 2013

Milho Transgênico Causa Danos no Paraná


http://www.anovaordemmundial.com/2013/07/milho-transgenico-causa-danos-no-parana.html






Um dos principais debates que ressoaram no Brasil e no mundo na última década foi o da produção e uso de alimentos geneticamente modificados, os chamados transgênicos. No decorrer dos anos o debate foi se tornando cada vez mais silencioso, enquanto que, por outro lado, a produção de alimentos transgênicos aumentou. O Brasil promulgou uma série de leis, como a 11.150/05, que reestruturou a Comissão Técnica Nacional de Biosegurança (CTNBio), responsável por emitir pareceres autorizando ou não o uso comercial de transgênicos; através das monoculturas de soja e milho geneticamente modificado, o País passou a ocupar o segundo lugar mundial na produção de alimentos transgênicos, ficando atrás apenas dos EUA.

A fim de trazer este importante debate de volta ao espaço público, o site da Caros Amigos publica uma série de 3 reportagens sobre os transgênicos no Brasil, abordando diferentes temas, para que se possa medir as consequências do uso desses alimentos para a agricultura e saúde do País.


Problemas com transgênicos aparecem com força em todo o país

Desde sua primeira regulamentação em lei, datada de 1995, o uso de organismos geneticamente modificados (OGMs) no Brasil só aumentou, enquanto se multiplicavam também discussões éticas e o aparecimento de marcos regulatórios sobre o tema. A dificuldade em estabelecer um parâmetro para o possível perigo de alimentos transgênicos, ou para seus efeitos sócio-econômicos na produção agrícola, foi pautada até o presente pela falta de estudos sobre o uso relativamente recente dessa biotecnologia.

O crescimento do uso dos transgênicos no Brasil, no entanto, está diretamente relacionado ao aumento de problemas nas lavouras. A gestão de OGMs no pais é centralizada na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável por elaborar pareceres técnicos sobre os OGMs e liberando-os ou não para uso na agricultura e consumo humano. Os milhos transgênicos liberados pela CTNBio sofrem manipulação genética para cumprir dois objetivos: aumentar a tolerância a herbicidas e aumentar a resistência a insetos.

Paraná

Mas o que tem acontecido no Estado do Paraná, onde 88,9% das plantações de milho são transgênicas, segundo a consultoria Céleres, vai na contramão do que é propagandeado pelas empresas produtoras dessas sementes - clique e confira o relatório da empresa. Os milhos, que deveriam ser resistentes às pragas, principalmente a lagartas que atacam as plantações, estão tornando os bichos cada vez mais resistentes. Segundo pesquisa realizada pelo professor Bruce Tabashnik, da Universidade do Arizona, que analisa o uso de OGMs na agricultura do mundo todo, entre 1996 e 2007, constata que a partir de 2003 começaram a aparecer espécies de pragas resistentes à biotecnologia usada para afastá-los.

No Estado, um dos casos mais emblemáticos, a lagarta-da-espiga, que tem aparecido por plantações de OGMs, seria uma das pragas que não é afetada pela principal toxina inserida geneticamente no milho, cristalizada da bactéria Bacillus thuringiensis, conhecida como toxina Bt. Segundo o engenheiro agrônomo Ivan Domingos Paghi, diretor técnico da Associação de Produtores de Grãos não Geneticamente Modificados (Abrange), a situação do Paraná é crítica, e muito perigosa para a agricultura brasileira. Ele afirma que "a lagarta-da-espiga sempre existiu, mas a lagarta-do-cartucho comia ela. Ela (lagarta-da-espiga) era uma praga secundária e agora passou a ser uma praga primária", diz ele. Hoje, afetadas pela toxina Bt, a população de lagarta-do-cartucho decaiu e a lagarta-da-espiga não tem mais o predador que tinha antes. Ao mesmo tempo, os agricultores passaram a comprar o milho transgênico ao invés de gastar com outras formas de controle de praga, e com isso, a lagarta-da-espiga está fora do controle.

Os efeitos nefastos do milho com a toxina Bt também afetaram as próprias lagartas-do-cartucho, alvos inicias da toxina, que começaram a criar resistência à toxina Bt inserida no milho em poucas safras. A maioria dos agricultores usam o milho transgênico NK603, da Monsanto.

O Custo do OGM

Além disso, segundo o diretor da Abrange, "os inseticidas que estão liberados no Brasil não controlam mais essa lagarta. O Brasil vai trazer novas moléculas do exterior para fazer um inseticida para matá-las. Além de atacar o milho, a lagarta está migrando para o algodão e para a soja". Com essa migração, o caso está se tornando um problema de segurança nacional e é por isso que o governo faz uma busca urgente por novos inseticidas.

Ele afirmou que a toxina usada no milho manipulado está indo pra soja também. E pergunta: "Até onde compensa plantar OGM, que custa 5 vezes mais? O agricultor vai ter que continuar usando inseticida e pagando um preço absurdo na saca". Afligidos pela praga da lagarta, os produtores do Paraná têm tido dificuldade para encontrar a semente de milho comum, pois as grandes produtoras multinacionais, como a Monsanto, fecham o mercado para o milho comum.

Por fim, o diretor afirmou que geralmente, quando o agricultor compra o milho convencional, "ele tem a safra contaminada, porque se tiver sua lavoura de milho convencional a menos de dois quilômetros de uma lavoura de milho GM, o vento pode levar o pólen e contaminar a lavoura convencional".

As perdas para a agricultura são enormes e segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), os prejuízos devem chegar a R$ 1 bilhão nas lavouras de soja e algodão na Bahia, contaminadas pela lagarta.

Desenvolvimento

O uso dos transgênicos no Brasil começou a ser regulamentado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, na Lei de Biossegurança (n° 8.974), que nasceu da necessidade de adequar os artigos da Constituição que versam sobre o meio ambiente com o desenvolvimento da manipulação genética na agricultura. Foi então que se criou a CTNBio.

O Brasil é hoje o segundo maior produtor de alimentos transgênicos do mundo, ficando atrás apenas dos EUA - essa colocação do País no ranking mundial é basicamente devido à monocultura da soja. Segundo pesquisa da consultoria em agronomia Céleres, em 2011, o Brasil contava com 30,3 milhões de hectares, enquanto os EUA, 69 milhões. No Brasil, a maior commoditie transgênica é a soja, cujo cultivo transgênico está previsto para atingir neste ano 88,8% do total a ser plantado em 2013. Segundo a consultoria, o uso de transgênicos chegará a 37,1 milhões de hectares nesse ano, o que representará 54,8% da área de cultivo do País, que segundo o IBGE soma 67,7 milhões de hectares. Os principais estados produtores de OGMs são, por ordem, o Mato Grosso, o Paraná e o Rio Grande do Sul.

Fontes:
- Visto em: Dias de Noé
Caros Amigos: Milho transgênico causa danos no Paraná
Pratos Limpos: Milho transgênico causa danos no Paraná
- Celeres: Relatório Biotecnologia

segunda-feira, 1 de julho de 2013

John Stossel expõe a mentira de Michael Moore sobre a medicina em Cuba

Afogado em preconceitos “verdes”, o Brasil não aproveita o gás de xisto

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domingo, 30 de junho de 2013

Afogado em preconceitos “verdes”, o Brasil não aproveita o gás de xisto

Não faltam jazidas no Brasil
Não faltam jazidas no Brasil
A revolução energética que se iniciou nos EUA com a exploração em grande escala dos recursos do xisto afeta os grandes produtores e exportadores de petróleo e gás, os investimentos industriais e transfere recursos do mercado brasileiro ao americano, interpelando os formuladores da política brasileira – observou “O Estado de S.Paulo”.

O gás de xisto custa nos EUA um quinto do gás encontrado no Brasil, cujas indústrias – de cerâmica, vidro e petroquímica, por exemplo – dependem muito do gás, perdendo competitividade, adiando sua expansão ou apontando investimentos para fora do País.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu sair da estagnação e incluir a exploração do xisto no próximo leilão de blocos de gás, previsto para os dias 30 e 31 de outubro.

Verdes brasileiros mal conhecem o tema. Mas americanos vão fornecer os sofismas
Verdes brasileiros mal conhecem o tema. Mas americanos vão fornecer os sofismas
A licitação deverá incluir as Bacias do Parecis (MT), do Parnaíba (entre Maranhão e Piauí), do Recôncavo (BA), do Paraná (entre PR e MS) e do São Francisco (entre MG e BA).

A ideia é usar a técnica americana de fraturação das rochas de xisto, uma blasfêmia para o ambientalismo tupiniquim, bem instalado em cargos públicos, ONGs e sacristias.

Os EUA poderão vir a se tornar independentes, ou quase tanto, do petróleo importado, além de grandes produtores e exportadores, para manifesto desconforto da Rússia.

As reservas brasileiras conhecidas, estimadas em 6,4 trilhões de metros cúbicos, estão em décimo lugar na classificação internacional. Não está tão mal para começar.

A China detém as maiores reservas (36,1 trilhões de metros cúbicos), seguida pelos Estados Unidos (24,4 trilhões) e pela Argentina (21,9 trilhões).

As atividades em terra podem deixar em segundo plano os dispendiosos e propagandísticos projetos de procurar a independência energética abaixo do fundo do mar.

Diferenças de custos causam estragos econômicos para o Brasil
Diferenças de custos causam estragos econômicos para o Brasil
A exploração do pré-sal é promissora, mas tem custos faraônicos e não há segurança nos prazos. Em poucas palavras, muito ruído e perspectivas remotas.

Se a propaganda política em torno do pré-sal rendeu para o PT, ela não foi suficiente para evitar o soçobro da Petrobrás, hoje grande importadora de combustíveis.

O custo para o País do golpe marqueteiro lulista poderá significar a perda ou o adiamento de bilhões de dólares em investimentos.

“Uma fatia importante do setor está com o forno desligado. Estamos perdendo competitividade. O risco é a produção nacional ser substituída pela importada”, declarou ao mesmo jornal Antonio Carlos Kieling, osuperintendente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer).

Segundo Kieling, as importações do setor estouraram 9.000% em sete anos, para US$ 220 milhões ao ano, já que 25% dos custos vêm do gás. A perda de competitividade é a mesma em vários setores, mas atinge com maior peso a indústria química e petroquímica. Empresas como Braskem, Unigel e Dow Chemical paralisaram investimentos de bilhões de dólares.

Técnicas de limpeza afastam críticas bem-intencionadas
Técnicas de limpeza afastam críticas bem-intencionadas
A multinacional de vidros AGC investiu numa fábrica de R$ 800 milhões, a ser inaugurada neste ano em Guaratinguetá (SP) para a produção de vidro plano, espelhos e vidro automotivo. “De lá para cá, o preço do gás dobrou, mudou totalmente o cenário e a rentabilidade”, disse o CEO da AGC Vidros do Brasil, Davide Cappellino.

A decisão de dobrar a capacidade, com mais R$ 800 milhões, foi suspensa por tempo indeterminado. Unidades da multinacional nos Estados Unidos, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Egito, onde o preço do gás é 20% do cobrado no Brasil, ganharam preferência para a aplicação desses recursos.

A multinacional Cebrace planejou até R$ 1 bilhão para fazer do Brasil uma plataforma de exportação de vidros para a América Latina. Mas estancou novos investimentos e olha para países como Argentina e Colômbia. Hoje, o setor importa 35% do vidro plano, ante 10% de 2007.

O preço do gás americano fica entre US$ 2,5 e US$ 3 por milhão/BTUs. No Brasil o preço vai para entre US$ 12 e US$ 16, 500% mais caro. Na Europa, ronda entre US$ 8 e US$ 10.

“Todo mundo que tem produção no Brasil está reclamando conosco”, diz uma fonte do governo, segundo o jornal paulista.

Deus pode inverter a direcção do tempo?

https://espectivas.wordpress.com/2013/06/28/deus-pode-inverter-a-direccao-do-tempo/

Deus pode inverter a direcção do tempo?

Filed under: filosofia,Quântica — O. Braga @ 4:34 pm
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Católicos – em geral – e os cientistas estão de acordo: segundo uns e outros, Deus não pode inverter a direcção do tempo, ou, segundo os cientistas agnósticos ou ateus, é impossível reverter a direcção do tempo.
Temos que partir de um primeiro princípio:
1/ Deus não depende das leis da física, sejam estas leis as da física clássica, sejam as leis da física quântica (que são o fundamento propriamente dito das leis da física).
Depois, temos um segundo princípio:
2/ Deus é a Causa Primeira, ou seja, é Causa de tudo o que existe no universo. E sendo a Causa Primeira, estando fora do espaço-tempo, Deus pode intervir e intervém de facto (veremos mais adiante) na realidade do espaço-tempo.
E ainda um terceiro e quarto princípios:
3/ Deus intervém na realidade do espaço-tempo através da realidade quântica ou do mundo quântico (conforme lhe queiram chamar).
4/ No mundo subatómico, ou no mundo quântico, ou na realidade quântica – a inversão da direcção do tempo é possível.
Concentremo-nos agora no ponto 4. Por mais estranho que possa parecer, a verdade é que a nível microscópico – a nível subatómico ou nível quântico – a inversão da direcção do tempo é possível. A nível quântico, as leis básicas da física, incluindo a mecânica quântica, são as mesmas quando a direcção do tempo é invertida (“The Quantum Philosophy”, página 207, 1994, Roland Omnès).
É a força entrópica da gravidade, que “adiciona” massa à matéria subatómica e que é a causa directa do ” efeito de descoerência “, que impede que a direcção do tempo seja invertida à escala humana (a nível macroscópico).
Para que fosse possível inverter o tempo considerado à escala humana, seria preciso um aparelho experimental maior do que, ou exterior ao, próprio universo (ver ponto 2); e esse aparelho, se fosse feito de matéria, seria tão grande que não funcionaria devido à relatividade especial: a acção desse aparelho demoraria um tempo infinito a efectuar a operação de inversão do tempo. Para que seja possível a inversão do tempo macroscópico, é necessário que a “alavanca”, por assim dizer, que faça essa inversão esteja fora do espaço-tempo, embora com poder de intervir no espaço-tempo.
5/ Deus é um Ser detentor de vontade e de liberdade absolutos.
A questão não é a de saber se Deus pode inverter a direcção do tempo; em vez disso, a questão é a de saber se Deus quer inverter a direcção do tempo. Como Newton defendeu nos seus escritos, Deus intervém no universo a cada segundo cósmico no sentido da sua manutenção e da sua estabilidade. Portanto, parece ser a vontade de Deus que o universo seja estável. E se é essa a vontade de Deus, então podemos dizer que Deus não quer a instabilidade do universo que qualquer inversão da direcção do tempo poderia trazer. Não é que Deus não possa: é que Deus não quer.
6/ Em princípio, as leis da física não se aplicam com 100% de garantia de infalibilidade.
A probabilidade de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas, ver, por exemplo, uma pedra desaparecer de um sítio e aparecer noutro, não é nula (não é igual a zero). A esse fenómeno de desaparecimento e reaparecimento da pedra, chama-se “salto quântico” ou “efeito de túnel”, e tem a característica de não ter qualquer garantia de repetição. A razão por que um “salto quântico” pode ocorrer é desconhecida pela ciência. E dado que não existe qualquer garantia de que o fenómeno do desaparecimento da pedra e o seu reaparecimento seja repetível, não existe qualquer possibilidade de estudo científico desse fenómeno, uma vez que a ciência baseia-se na análise dos fenómenos que se repetem regularmente na natureza (sem estatística não há ciência propriamente dita).
Essa pessoa ou grupo de pessoas que observaram a pedra desaparecer de um sítio e reaparecer noutro, provavelmente correm o risco de ser apodadas de malucos, se revelarem o fenómeno observado.
Aqui entramos na área do milagre. Por exemplo, ainda hoje os ateus e materialistas dizem que os milhares de pessoas que observaram o fenómeno das aparições de Fátima, no início do século XX, foram vítimas de alucinações. Tal como o exemplo supracitado da pedra, o fenómeno de Fátima não é repetível de forma regular de modo a ser objecto da ciência; a razão por que esse fenómeno ocorre é desconhecida da ciência. E, por isso, os ateus dizem que aquelas milhares de pessoas em Fátima eram malucas.
7/ Qualquer ser vivo, como qualquer outro objecto, é composto por uma certa sobreposição quântica de vectores de estado .
Um ser vivo é composto por um determinado conjunto de sobreposições quânticas de vectores de estado. Se se souber, com rigor, qual é esse conjunto de sobreposições quânticas de vectores de estado relativamente a um ser vivo (por exemplo, o gato de Schrödinger), poder-se-á deter ou controlar a fórmula quântica desse ser vivo em um determinado momento do tempo.
Se o gato de Schrödinger morrer, e desde que se saiba qual é exactamente a fórmula quântica do gato antes da sua morte, é possível, através de uma acção na realidade quântica (ver ponto 3), substituir o conjunto de sobreposições de vectores de estado do gato morto, pela fórmula quântica dos vectores de estado sobrepostos do gato enquanto vivo. É óbvio que a probabilidade de uma acção deste tipo, não sendo nula, anda pelo rácio de 10^120 (1 seguido de 120 zeros); mas pelo facto de a probabilidade ser muito baixa não significa que o fenómeno de devolver a vida ao gato seja impossível.
Quando, por exemplo, um cancro linfático é curado e a medicina desconhece as razões por que a doença desapareceu do corpo do doente, provavelmente estamos em presença de um milagre de cura que a ciência não consegue explicar.
Podemos, então, definir o milagre de cura como sendo a acção divina, directa ou indirecta, realizada no mundo macroscópico através da realidade quântica, e segundo a qual a sobreposição extraordinariamente complexa dos vectores de estado de uma determinada pessoa doente é revertida no tempo, sendo substituída por uma fórmula — parcial — de vectores de estado dessa pessoa anterior à contracção da doença.
As razões por que o milagre ocorre não são passíveis de ser estudadas pela ciência, porque não se trata de um fenómeno natural regular. Os milagres não obedecem à regularidade do universo: em vez disso, são excepções que decorrem da acção divina, livre e voluntarista, no macrocosmos – mas que não podem ser explicadas pelo racionalismo científico.