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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Expedição descobre que imensa “ilha de lixo flutuante” era ficção ambientalista

http://ipco.org.br/ipco/noticias/expedicao-descobre-que-imensa-ilha-de-lixo-flotante-era-ficcao-ambientalista#.VIbLOsmHgUE

Era uma vez uma imensa ilha de lixo boiando no Pacífico. Apenas uma ilha? Um subcontinente! De acordo com o movimento ambientalista algo em torno  de 700.000 até 15 milhões de quilômetros quadrados, ou seja, uma ou duas vezes o tamanho dos EUA (cfr.: WIKIPEDIA Great Pacific garbage patch).
Carlos Duarte, responsável da expedição Malaspina: “Essa famosa ilha de plásticos não existe”
Carlos Duarte, responsável da expedição Malaspina: “Essa famosa ilha de plásticos não existe”.

Mas só uma ilha? Por que não várias,ou até muitas, intoxicando o maior oceano do mundo?
A corrida ao exagero nas denúncias de “catástrofes ecológicas” vão daí para pior.
A incomensurável “massa plástica” gerada pelo consumismo capitalista – porque afinal só ele poderia ter produzido semelhante monstro – teria seus equivalentes em outros oceanos e mares.
Peixes de variadas espécies morriam intoxicados e beiravam a extinção, os oceanos se acidificavam e perdiam o oxigênio, virando desertos líquidos povoados pela morte lá onde outrora houve simpáticos seres vivos.
Algo tão imenso e grave deveria ter sido visto por alguém em alguma parte, em algum momento e de alguma forma.
Mas, de fato, nunca foi visto, excetuadas imprecisas observações de viajantes ou esportistas. Nem mesmo os satélites conseguiam fotografá-lo. Para nossos incorrigíveis verdes, as características deste lixo colossal e assassino impediam as fotos.
As “Grande Ilha de Lixo do Pacífico” ou “Grande Sopa de Lixo do Pacífico” foi imaginada pela primeira vez em fevereiro de 2008 no site da BBC e no jornal britânico The Independent.
O aterrador espantalho foi glosado pela mídia sensacionalista, empenhada em espalhar cenários ambientalistas apocalípticos.
Mas ninguém nunca o tinha analisado, mesurado, fornecido um parecer científico ponderado. E os “verdes” nunca fariam uma coisa que esfriaria a fervura anticapitalista.
A espantosa imaginação motivou o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) da Espanha, a maior instituição pública do país, dedicada à investigação científica, e a terceira maior em importância da Europa.
Cientista da expedição Malaspina trabalhando
Cientista da expedição Malaspina trabalhando
O CSIC, então, arcou “o maior projeto interdisciplinar já feito sobre a mudança global”, de acordo com informação do jornal El País de Madri.
O orçamento total foi de seis milhões de euros, além das despesas com os navios oceanográficos da Marinha espanhola — o Hespérides e o Sarmiento de Gamboa.
O trabalho implicou a circunavegação do planeta entre 2010 e 2011 – 35.000 milhas náuticas – e foi batizado “projeto Malaspina”, lembrando a histórica expedição no século XVIII do cientista Alejandro Malaspina.
O oceanógrafo Carlos Duarte foi o principal responsável e apresentou os resultados da expedição a 80 cientistas reunidos especialmente em Barcelona no mês de setembro (2014)
“Essa famosa ilha de plásticos, supostamente entre a costa estadunidense de Oregon e o Havaí, não existe”, afirmou taxativamente Carlos Duarte.
Ele explicou que há cinco grandes acumulações de resíduos plásticos no oceano aberto, em zonas isoladas onde a circulação oceânica concentra a contaminação, mas que não é uma ilha, nem mesmo cinco ilhotas.
“Não é a tal ilha de que tanto se fala”, encerrou Duarte.
Percurso da expedicao espanhola
O oceanógrafo apresentou um diagnóstico da saúde dos mares de causar profundo desgosto aos apocalípticos verdes e de devolver o sono às pessoas sensatas.
Trata-se, somando e subtraindo, de boas notícias:
“O oceano global está melhor do que se achava, a capacidade de degradação dos contaminantes e plásticos é maior do que acreditávamos; as medusas não estão aumentando globalmente [como se temia em virtude do pânico da mudança climática]; a acidificação da água é menos severa em seus efeitos biológicos do que se pensava, e as reservas de peixes são entre 10 e 30 vezes superiores aos cálculos prévios, e não estão sendo pescadas”, disse.
O diagnóstico é francamente positivo, mas não quer dizer que não existam problemas. A ciência está ali para cuidar deles visualizando-os com objetividade e sem se deixar levar por “bichos-papões” verdes inventados em cômodos laboratórios de boatos políticos, ideológicos ou jornalísticos.
Outro dado positivo: a contaminação por resíduos plásticos é velha dos anos entre 50 e 80, e desde aquelas décadas não cresceu mais. Entrementes, o fabrico desses produtos aumentou muito, mas não a área prejudicada.
Duarte apresentou várias hipóteses: degradação intensiva por causa de microrganismos; fragmentação em partículas tão pequenas que fogem da medição, consumo animal, etc. “Não sabemos”, disse Duarte, enquanto explicava que “na realidade foi encontrado apenas 1% do que se dizia existir”.
O barco oceanográfico 'Hespérides' foi posto a disposição pela Marinha espanhola.
O barco oceanográfico ‘Hespérides’ foi posto a disposição pela Marinha espanhola.
Também as sondagens da biomassa de peixes em profundidades entre 400 e 700 metros, onde a luz solar não penetra, trouxeram surpresas positivas. “Trata-se de peixes de 5 a 20 centímetros de tamanho e muito mais abundantes do que se pensava, entre 10 e 30 vezes mais”.
“Acreditava-se que as águas nessas profundezas eram verdadeiros desertos e não é assim. A vida se esconde nas profundezas durante o dia e por volta de um terço desses peixes sobem à noite para se alimentar”, acrescentou.
A expedição Malaspina recolheu entre 4.000 e 5.000 amostras de material. Essas amostras estão agora armazenadas em quatro sedes principais: na Universidade de Cádiz, no Instituto de Ciencias del Mar (CSIC) de Barcelona; no Instituto de Investigaciones Marinas de Vigo e no Instituto de Diagnóstico Ambiental y Estudios del Agua, também do CSIC.
Duarte apresentou razões para o pessimismo ligadas à falta de cientistas habilitados para aproveitar toda a informação obtida.
É claro que os autoproclamados salvadores “verdes” dos oceanos não vão se apresentar para trabalhar. Aliás, nem se sabe se estão capacitados para fazê-lo.
Suas habilidades estão na agitação dos congressos mundiais ambientalistas e nos folgados escritórios burocráticos de ONGs, partidos de esquerda ou da ONU, além dos facílimos exageros midiáticos.
Há trabalho para muitos anos e faltam cientistas sérios, pois esses não recebem verbas ou ordenados proporcionados para fazer um estudo metódico visando ao bem dos oceanos e ao progresso da atividade humana.
Além do mais cientista sério comete com frequência o pior dos crimes para a Inquisição da religião neocomunista verde: diz coisas objetivas!

http://sociedad.elpais.com/sociedad/2014/09/16/actualidad/1410888404_398492.html