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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O gari, o preso e o ladrão

Desempregados com diploma universitário se inscrevem para emprego de gari, de 486,10 mensais. Enquanto isso, assassinos presos recebem do governo um “auxílio-reclusão” de 752,12 mensais


Julio Severo

O jornal esquerdista Folha de S. Paulo anunciou que “o concurso público para a seleção de 1.400 garis para a cidade do Rio já atraiu 45 candidatos com doutorado, 22 com mestrado, 1.026 com nível superior completo”. Dos 109.193 inscritos, mais de 5.000 estudaram em universidades.

No entanto, a Folha deixou claro: “Os anos de estudo a mais, porém, não devem colocá-los em vantagem na disputa — a seleção é feita por meio de testes físicos, como barra, flexão abdominal e corrida”.

O trabalho de gari já não é fácil nem para os pobres. Mas a situação econômica está ficando tão ruim que até quem estudou em universidades para ter uma melhor colocação no mercado de trabalho nada mais vê no horizonte, a não ser um emprego de gari com um salário de apenas R$ 486,10 mensais.

O duro não é só achar um trabalho com baixo salário. O pior é ver o salário suado escoando para as mãos de um governo piranha. Calcula-se que a carga de impostos seja hoje quase 40 por cento da renda do brasileiro, fazendo com que quase metade do seu trabalho durante um ano seja abocanhado pelo governo.

Assim, o brasileiro que tem família para sustentar tem de submeter sua renda à exploração tributária. Mesmo tendo diploma universitário, isso não lhe garante um emprego melhor do que o de gari. Mesmo tendo nascido num Brasil supostamente democrático e independente, isso não o livra da escravidão tributária.

Essa dura realidade do trabalhador contrasta com os privilégios que o governo concede aos criminosos que não trabalham. Desde que assumiu em 2003, o governo Lula vem dando um “auxílio-reclusão” que hoje estabelece o valor de 752,12 para os dependentes de assassinos, estupradores, etc. (Veja aqui: http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)

Veja agora a diferença. Mesmo tendo doutorado, você pode acabar tendo de escolher um emprego de gari, ganhando apenas 486,10 mensais para sustentar a sua família. Mas se você matar alguém e for preso, sua família terá direito a 752,12 mensais! Isto é, o preso terá excelente alimentação gratuita sem precisar trabalhar, e seus dependentes vão ganhar muito mais. Os 109.193 inscritos, ao saberem disso, poderiam se sentir tentados pela “inocente” oferta estatal!

Enquanto as famílias das vítimas sofrem extremas privações, quem recebe auxílio são as famílias dos criminosos. Esse é essencialmente o sistema socialista de redistribuição de renda, onde o governo rouba os trabalhadores por meio de impostos violentos, e entrega uma pequena parte para tais políticas insanas. O restante vai para alimentar a obesidade imoral de políticos piranhudos.

Dois séculos atrás, Tiradentes ficou muito revoltado porque o governo português cobrava 20 por cento de impostos. Tiradentes achava isso roubo e queria a independência do Brasil. Hoje, com um rombo e roubo de 40 por cento, nenhum brasileiro fala de independência, preferindo se submeter aos piores empregos para sustentar as malandragens do ladrão estatal, enquanto malandros no Congresso Nacional e nas cadeias vivem muito bem à custa dos trabalhadores que perderam a vontade de se revoltar. Esses escravos, que mal conseguem sustentar suas famílias, têm orgulho de ser brasileiros. Mas duvido muito que, vendo o Brasil do jeito que está hoje, Tiradentes conseguisse ter algum orgulho. Depois de dois séculos, os brasileiros continuam sem independência, eternas vítimas de elevados impostos criminosos.

Apesar de tudo, o filho de Deus tem orgulho de ser cidadão do Reino de Deus. Ali, não há impostos de 20 ou 40 por cento para roubarem nosso suor. Ali, não há escravidão. Ali, não há redistribuição de renda, mas apenas o chamado livre de ajudar a quem precisa, por meio da nossa própria escolha e decisão. E quando o Rei Jesus quer ajudar, ele tem seus próprios recursos. O Rei Jesus jamais tira de nós nossos recursos para dar para outros. Pelo contrário, ele sempre nos dá a escolha de usar nossos recursos para ajudar. Bem diferente do reis deste mundo, que tiram nossas escolhas, liberdade e recursos, com as desculpas mais mentirosas.

Vendo as vantagens da vida criminosa, qual é o mau-caráter que vai querer trocar fáceis 752,12 por suados 486,10 de um salário de gari? Como é que o placar de 50.000 brasileiros assassinados por ano vai diminuir quando o governo Lula dá tantos incentivos?

O gari deve ficar muito desanimado vendo assassinos, sem fazerem absolutamente nada, ganhando o dobro do que ele sua para receber. Além disso, 40% de sua renda vai para pagar a conta alta do “auxílio-reclusão”. Some a isso o pesado financiamento do governo federal às paradas gays e às iniciativas pró-aborto, e o desanimo do gari vai virar depressão, com sério risco de suicídio — a não ser que ele faça como Tiradentes.

O ladrão estatal português de ontem é hoje o ladrão estatal brasileiro, que rouba em dobro. Se Tiradentes vivesse em nosso tempo, será que ele renunciaria à liberdade para ser escravo e capacho do governo brasileiro?

Revoltar-se e mobilizar-se contra a exploração de impostos no Brasil é, como concordaria plenamente Tiradentes, uma obrigação moral de todos os brasileiros.

Fonte: http://www.juliosevero.com/
 
http://juliosevero.blogspot.com/2008/12/brasil-190-milhes-de-assaltados-pela.html
 

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Lula, o amigo de Ahmadinejad do Irã

Adaptado por Julio Severo
Como todo líder mundial sabe, confraternizar-se com governos repugnantes é um perigo ocupacional. Mas amigar-se a párias é outro assunto. Por isso, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva congratulou Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, na Assembleia Geral da ONU, quando ele defendeu fortemente o programa nuclear do Irã e convidou Ahmadinejad para visitar o Brasil, o mundo prestou atenção. Qual é o jogo de Lula?
Em parte, tudo tem a ver com a ambição de Lula de colocar o Brasil na posição de “nação de primeira classe”. Lula visitou 45 países apenas nos últimos três anos e abriu 35 embaixadas desde 2003, a maioria delas na África e no Caribe. Isso tudo se encaixa na sua estratégia de “Sul para Sul”, uma blitzkrieg diplomática planejada para ajuntar capital político no mundo em desenvolvimento. Como resultado, o Brasil é muito estimado em lugares que muitas outras nações ignoram, e suas relações comerciais estão bastante equilibradas, espalhadas em extensão praticamente igual entre América Latina, o Oriente Médio e a África, a Europa e os Estados Unidos. Isso ajudou o Brasil a ficar firme durante a crise econômica global para se tornar um dos primeiros a sair da recessão. Isso também transformou o presidente do Brasil numa estrela global.
Contudo, a diplomacia de Lula criou alianças comprometedoras enquanto seu governo é bajulado como uma das democracias mais vibrantes do mundo por diferentes socialistas, desde a ONU e Europa até Cuba e Venezuela. Internamente, Lula vem favorecendo grupos pró-homossexualismo e pró-aborto, com duras conseqüências para os que não adotam essa agenda radical. Não muito diferente da orgulhosa “democracia” nacional de Lula, sua política externa vem de forma surpreendente favorecendo ditadores muçulmanos e comunistas.
Recentemente, o Brasil se absteve de votar em resoluções da ONU condenando os abusos de direitos humanos no Congo, Sri Lanka e na comunista Coreia do Norte, onde milhares de cristãos têm sido torturados e mortos por apenas serem cristãos. O governo de Lula também hesitou com relação ao Sudão, onde a perseguição muçulmana aos cristãos é imensa. Primeiro, o Brasil evitou dar seu voto numa medida para dar para inspetores de direitos humanos poderes mais amplos para lidar com o Sudão, apenas para mudar de curso em junho depois que proeminentes grupos cívicos fizeram pesadas críticas. O melhor amigo de Hugo Chávez, o homem forte da Venezuela, é Lula, ainda que Chávez tenha amordaçado a imprensa, ameaçado rivais e sufocado os sindicatos. “Cada país estabelece o regime democrático que convém ao seu povo”, Lula recentemente disse para Newsweek. “É uma decisão soberana de cada nação”.
Mas “soberania” é uma palavra usada só quando lhe é conveniente. Na crise envolvendo Honduras e seu direito soberano e constitucional de deter um presidente apoiado por Chávez em suas ações ilegais para se perpetuar na presidência, o governo de Lula lhe deu a embaixada brasileira em Honduras como refúgio e base de operações, diretamente interferindo nos assuntos internos da pequena nação para atender aos interesses de Chávez. O amigo de Fidel Castro não perdeu a oportunidade de alegrar seu mentor ideológico.
Entretanto, a cordialidade entre Lula e Ahmadinejad tem sido pública e berrante. Durante os sangrentos resultados das eleições no Irã, Lula chamou os manifestantes que estavam protestando de “perdedores” e comparou as medidas repressivas do governo iraniano a uma briga entre duas torcidas rivais de futebol. Essa amizade é tão estranha que Lula, cujo governo dá amplos direitos a quem pratica o homossexualismo, não tem nenhum escrúpulo de apoiar Ahmadinejad, cujo governo mata os que praticam o homossexualismo. Por sua vez, o muçulmano Ahmadinejad também não tem nenhum escrúpulo de estar com Lula, o apoiador do homossexualismo.
É uma amizade moralmente antagônica e puramente oportunista, pois Ahmadinejad está exterminando os homossexuais do Irã, enquanto Lula está trabalhando para exterminar toda oposição ao homossexualismo no Brasil. Se Ahmadinejad fosse um cidadão brasileiro, de forma alguma ele conseguiria escapar da prisão da “democracia” socialista de Lula, e se Lula fosse um cidadão iraniano, de forma alguma ele conseguiria escapar da pena de morte da “democracia” muçulmana de Ahmadinejad.
Um país em amizade com o Irã, que financia grupos terroristas, teria chance de se tornar uma nação de primeira classe? Em julho de 2008, Chuck Pierce, que é considerado um profeta nos EUA, disse em São Paulo que uma tragédia imensa estava à frente no futuro da sociedade brasileira e que o Brasil só tinha poucos meses de oportunidade para mudar. Se em menos de 12 meses Lula caísse em seu corrupto governo socialista e se o Brasil fizesse amizade com Israel, o Brasil se tornaria uma grande nação, até mesmo ultrapassando os Estados Unidos. Mais de um ano depois, Lula está gozando enorme popularidade como presidente e o Brasil está mais perto dos piores inimigos de Israel.
Contudo, não é preciso ser um profeta para ver que o Brasil está numa estrada destrutiva.
Ainda que Ahmadinejad tenha declarado que quer a destruição de Israel, Lula fortemente defendeu o direito de o Irã enriquecer urânio alegando que ele ouviu “pessoalmente” que o Irã não quer fabricar uma bomba nuclear.
Outros vêem a virada da agressiva política externa de Lula como a insolência de uma potência que está se levantando. “Em parte é a idéia de que o Brasil pode fazer o que quer na política internacional, inclusive enfrentar as poderosas nações do mundo”, diz o ex-ministro das relações exteriores Luiz Felipe Lampréia.
As nações ricas têm o mau hábito de exportar e impor sua cultura de aborto e homossexualismo nos países em desenvolvimento, mas esse não é o motivo por que Lula as condena. Aliás, a liberdade de expressão, um direito plenamente usado por ele para criticar questões triviais das nações desenvolvidas, é um direito não plenamente garantido no próprio PT de Lula, onde o Dep. Henrique Afonso, um pastor evangélico, foi condenado por seu discurso pró-vida e na sociedade brasileira, onde o Pe. Luiz Carlos “Lodi” da Cruz, um padre católico, foi condenado pelos tribunais apenas por chamar de “abortista” uma pessoa abortista. Até mesmo a Organização dos Estados Americanos recentemente reconheceu que o Brasil não está garantindo a liberdade de expressão.
Lula tem estabelecido muitas políticas radicais de aborto, homossexualismo e questões raciais que ele importou do mundo desenvolvido. Por isso, não é de admirar que ele jamais tenha usado sua liberdade de expressão para denunciar os agressivos grupos de aborto e homossexualismo financiados pelas nações desenvolvidas para destruir a cultura e as famílias dos países em desenvolvimento. E os brasileiros que fizeram isso foram legalmente perseguidos durante o governo Lula. Além disso, ele nunca condenou os abusos em massa de direitos humanos contra cristãos em nações muçulmanas e comunistas.
Bajular a cultura de aborto e homossexualismo dos poderosos do Ocidente e favorecer Hugo Chávez, Ahmadinejad e outros poderosos muçulmanos e comunistas com certeza é algo que atrai a atenção mundial — mas dificilmente é o tipo de coisa que uma nação de primeira classe gostaria de fazer.
Adaptado por Julio Severo do artigo “Brazil’s Lula Befriends Iran’s Ahmadinejad”, de Mac Margolis na Newsweek.
Para ver essa adaptação de Julio Severo em inglês, siga este link: http://lastdayswatchman.blogspot.com/2009/10/brazils-lula-friend-of-irans.html

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Marina Silva, a candidata verde de coração vermelho

Ela começou sua carreira política militando nas comunidades eclesiais de base, a ala mais marxista Igreja Católica, tendo a Teologia da Libertação como referencial de sua vida. Mesmo assim, agora ela apresenta-se como candidata dos evangélicos, pintando-se como “moderada”

Todos os eventuais candidatos à Presidência da República em 2010 são de extração marxista. José Serra, que hoje posa de tucano liberal, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP), um dos braços marxistas da Igreja Católica. Dilma Roussef, hoje petista, foi terrorista dos quadros do COLINA e da VAR-Palmares. Já Ciro Gomes, que declarava em meados de agosto estar pessoalmente decidido — “eu já escolhi. Sou candidato à Presidência” — fez percurso inverso. Iniciou sua carreira na Aliança Renovadora Nacional, a famigerada Arena que deu sustentação à ditadura militar, girou bolsinha no PPS, atual nome de guerra do antigo Partido Comunista Brasileiro e hoje faz ponto no PSB, também de origens marxistas.
Surge agora Marina Silva que, em entrevista à revista Veja, evoca seu passado igrejeiro, mas parece ter sido acometida de amnésia: nenhuma palavrinha sobre sua militância no Partido Revolucionário Comunista (PRC), ligado ao PT, sob o comando dessa figura impoluta da política nacional, o deputado José Genoíno. Pelo jeito, o tal de pensamento liberal — hoje dito neoliberal — não conseguiu gerar sequer um líder para enfrentar o marxismo ainda vigente neste país.
Embora não aluda à sua militância no PRC — a palavra comunista virou palavrão — para bom entendedor a morena Marina deixa clara sua filiação ideológica: “Minha geração ajudou a redemocratizar o país porque tínhamos mantenedores de utopia. Gente como Chico Mendes, Florestan Fernandes, Paulo Freire, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, que sustentava nossos sonhos e servia de referência. Agora, aos 51 anos, quero fazer o que eles fizeram por mim. Quero ser mantenedora de utopias e mobilizar as pessoas”.
Como candidata que reivindica a influência dessa gente, sai da frente. Ainda bem que não tem chances de eleger-se. Se bem que tanto faz como tanto fez. Os demais candidatos tampouco negariam a excelência daquela “gente”.
Após 30 anos de militância no PT migrou para o PV. Mas mantém suas simpatias pelo partido corrupto. Afinal, precisa de votos: “Os erros cometidos pelo PT foram graves, mas estão sendo corrigidos e investigados. Quando da criação do PT, eu idealizava uma agremiação perfeita. Hoje, sei que isso não existe. Minha decisão não foi motivada pelos tropeços morais do partido, mesmo porque eles foram cometidos por uma minoria”.
Estranho conceito de minoria. Os petistas todos estão afogados até o pescoço em suas falcatruas e no apoio a falcatruas alheias — vide a affaire Sarney — e a morena Marina fala em tropeços de uma minoria. Insiste em afirmar que não rompeu com o petismo. “De jeito nenhum. Tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase três quilos”. Ora, se romper com a corrupção emagrece, desconfio que todo petista optará pela obesidade.
Quanto às mentiras recorrentes de sua rival à Presidência da República, nenhuma palavrinha. Ou melhor, uma palavrinha. Mas de adesão: “Não vou me colocar numa posição de vítima em relação à ministra Dilma. Quando eu era ministra e tínhamos divergências, era o presidente Lula quem arbitrava a solução. Não é por ter divergências com Dilma que vou transformá-la em vilã”.
Santa Dilma, então! Curiosa lógica: se tenho divergências com alguém, não posso acusá-lo de nada. Adelante! A ex-ministra do Meio Ambiente, que sempre opôs dificuldades à construção de hidrelétricas na Amazônia, particularmente as de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, afirma agora que não era bem assim: “No Brasil, quando a gente levanta algum ’porém’, já dizem que somos contra. Nunca me opus a nenhuma hidrelétrica. O que aconteceu naquele caso foi que eu disse que, antes de construir uma usina enorme no meio do rio, era preciso resolver o problema do mercúrio, de sedimentos, dos bagres, das populações locais e da malária”. Ou seja, no que depender das marinas morenas da vida, o Brasil precisará encontrar rios sem peixes fluviais se quiser desenvolver-se.
“Marina, você se pintou”. Era vermelha e virou verde. Pelo menos por fora. Por dentro, continua vermelha.
Mesmo tendo algumas posições éticas corretas, a visão predominante de Marina Silva é profundamente marxista e sua vitória, assim como a vitória dos outros candidatos vermelhos, implica na continuação da possessão vermelha que oprime hoje o Brasil.
Adaptado do texto “Marina Morena Marina, Você Se Pintou” do ateu Janer Cristaldo.
Fonte: www.juliosevero.com

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Certidão queniana de Barack Obama?

Quem não bota fé, tente entrar no site da advogada, o google fazendo um favor a alguem avaliou o site como "foco de ataques de vírus".
Podem clickar em "ignorar este alerta" que o site abrirá normalmente.

http://www.midiasemmascara.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7669:certidao-queniana-de-barack-obama&catid=52:estados-unidos&Itemid=17



A advogada Orly Taitz, conforme notícia de hoje no WorldNetDaily, entrou com uma ação para que se verifique a autenticidade de uma cópia da certidão queniana de nascimento de Barack Hussein Obama. O documento foi recebido de uma pessoa que prefere o anonimato por temer pela própria vida. A ação requer, entre outras coisas, a preservação de quaisquer documentos relativos ao nascimento do presidente americano e a permissão para solicitar documentos ao governo do Quênia.

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WorldNetDaily obteve outras certidões de nascimento quenianas para fins de comparação e a forma dos documentos parece ser idêntica. Para mais informações, acesse: http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=105764 e http://www.orlytaitzesq.com/blog1/

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O partido do aborto

PT pune dois deputados acusados de combaterem a causa abortista

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
“Ubi PT, ibi abortus” (onde está o PT, lá está o aborto), já dizia um velho provérbio chinês criado pelo Professor Humberto Leal Vieira, presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e membro da Pontifícia Academia Pró-Vida.
A história do aborto no Brasil confunde-se com a história do PT e de outros partidos de índole comunista, como o PC do B e o PPS.
Coube ao PT em 1989 a “glória” de ter instalado no município de São Paulo o primeiro (des)serviço de aborto financiado com o dinheiro público (Portaria 692/89). Isso ocorreu enquanto Luiza Erudina (do PT) era prefeita e enquanto Eduardo Jorge (do PT) era secretário de saúde.
Em 1991, o mesmo Eduardo Jorge, desta vez como deputado federal do PT por São Paulo, proporia, juntamente com Sandra Starling (deputada federal do PT por Minas Gerais) um projeto (PL 20/91) que pretendia obrigar todos os hospitais do SUS a imitarem o mau exemplo da capital paulista.
Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o PT sempre liderou de longe a autoria de projetos abortistas, em nível tanto federal, como estadual e municipal. Para se ter uma idéia da liderança petista, em 2002 havia oito projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional com o objetivo de legalizar e/ou favorecer a prática do aborto. Seis eram de autoria do PT, um do PTB e um do PPB!
Com a ascensão de Lula à presidência da República, o que era ruim ficou pior. Em 2004, o Ministro da Saúde Humberto Costa lançou a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento, toda ela voltada para fomentar a impunidade do aborto. Em 2005, ele fez uma reedição piorada da Norma Técnica “Prevenção e Tratamento dos Agravos da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes”, editada pela primeira vez em 1998 pelo então Ministro José Serra. No mesmo ano foi editada a Portaria 1145/2005, com a novidade de conter um formulário pronto, apto para a falsificação de estupros e o aborto em série.
Em 27 de setembro de 2005, a secretária especial de Políticas para Mulheres Nilcéa Freire entregou à Câmara dos Deputados o anteprojeto de descriminalização do aborto elaborado por uma Comissão Tripartite, em cuja participação a CNBB não foi admitida. A proposta normativa do governo, consagrando o aborto como um direito inalienável de toda mulher, e propondo sua total liberação, foi adotada em 04 de outubro de 2005 pela deputada Jandira Feghali (PC do B/RJ), como substitutivo ao Projeto de Lei 1135/91. A oposição pró-vida, porém, foi muito grande, e a votação do projeto ficou para o próximo mandato.
Em 22 de maio de 2006, o Partido dos Trabalhadores, em seu 13º Encontro Nacional, aprovou as “Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo do Partido dos Trabalhadores (Eleição presidencial de 2006)”, contendo como propósito para o segundo mandato a “descriminalização do aborto e a criminalização da homofobia” (item 35). Em 27 de setembro, atendendo às propostas do 13º Encontro Nacional do PT, o presidente Lula inclui em seu programa de governo 2007- 2010 a legalização do aborto: “criar mecanismos nos serviços de saúde que favoreçam a autonomia das mulheres sobre o seu corpo e sua sexualidade e contribuir na revisão da legislação(Programa Setorial de Mulheres, p. 19).
No segundo mandato, o governo Lula insistiu, sobretudo por meio do novo Ministro da Saúde José Gomes Temporão, em aprovar o Projeto de Lei 1135/91, dizendo e repetindo que “o aborto é uma questão de saúde pública”. A proposta, porém, foi rejeitada duas vezes: na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados por 33 votos a zero (em 07/05/2008) e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) por 57 votos contra 4 (09/07/2008). Inconformado com a derrota, em 13/08/2008, o deputado José Genoíno (PT/SP) apresentou um recurso (Recurso 0201/08) para que o projeto abortista fosse apreciado pelo plenário da Câmara. Dos 66 deputados que assinaram o recurso, 31 (46,97%) eram do PT.
No 3º Congresso do Partido dos Trabalhadores (PT), ocorrido entre agosto e setembro de 2007, foi aprovada a resolução “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”.
No 10º Encontro Nacional das Mulheres do PT realizado em Brasília nos dias 17 e 18 de maio de 2008, foi aprovada uma resolução propondo a instalação de uma Comissão de Ética para os parlamentares antiabortistas, com “orientação para expulsão daqueles que não acatarem e não respeitarem as resoluções partidárias relativas aos direitos e à autonomia das mulheres”.
No dia 11 de novembro de 2008, os deputados Luís Bassuma (PT/BA) e Henrique Afonso (PT/AC) receberam a notificação da Comissão de Ética do Diretório Nacional do Partido. Em 17 de setembro de 2009, ambos foram punidos. O motivo alegado é que eles “infringiram a ética-partidária ao ‘militarem’ contra resolução do 3º Congresso Nacional do PT a respeito da descriminalização do aborto[1]. Esse foi o entendimento unânime do Diretório Nacional. Os dois tiveram seus direitos partidários suspensos: Luiz Bassuma por um ano e Henrique Afonso por 90 dias. Segundo a decisão, Bassuma será imediatamente substituído pela Bancada Federal na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Quando a Henrique Afonso, ele não será reconduzido à mesma Comissão. Bassuma recebeu ainda a recomendação de retirar os projetos de lei de sua autoria “que contrariam a resolução do 3º Congresso” (aborto).

Como entender a punição dos dois deputados

A presença de políticos antiaborto dentro do PT sempre foi muito importante. Não para a causa pró-vida, mas para a causa abortista. O Partido permitia que eles fizessem algum discurso em defesa da vida e até, em certos casos, que votassem contra o aborto. Mas impunha como condição que a atuação deles fosse periférica, superficial, de modo a não impedir a aprovação de um projeto pró-aborto nem a rejeição de um projeto pró-vida.
Assim, o PT permitiu que Hélio Bicudo (PT/SP) em 23/04/1996, votasse a favor da PEC 25A/95, que pretendia incluir em nossa Constituição o direito à vida “desde a sua concepção”. Seu voto foi um entre 32 que votaram “sim” contra 356 que votaram “não”. Como não havia perigo de que a proposta pró-vida fosse aprovada, o Partido não se importou com aquele voto dissidente.
O PT ainda permitiu que o mesmo Hélio Bicudo fizesse um solene discurso contra o aborto em 28/08/1997, quando estava para ser votado o PL 20/91. No entanto, misteriosamente ele se ausentou na hora da votação. Sua ausência foi decisiva para que o projeto abortista fosse aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
De maneira análoga, o PT permitiu que a deputada Ângela Guadagnin (PT/SP) em 6/3/2001 emitisse, como relatora, um parecer favorável ao PL 947/1999, que pretendia instituir o Dia do Nascituro. No entanto, ela estranhamente não compareceu no dia 25/04/2001, quando o projeto estava para ser votado. Sem a presença da relatora, não pôde haver votação. E assim, essa proposição pró-vida foi sendo protelada indefinidamente até ser arquivada.
Os petistas “pró-vida” sempre contribuíram para que se criasse a falsa idéia de que o PT não é um partido abortista. A presença deles interessava ao Partido, a fim de atrair os votos dos cristãos. Por que então Luiz Bassuma e Henrique Afonso foram punidos?
Porque eles foram longe demais. Bassuma ousou apresentar um projeto para revogar a não punição do aborto em caso de estupro (PL 5364/2005), desarquivou o “Estatuto do Nascituro” (PL 478/2007) e propôs a proibição do abortivo conhecido como “pílula do dia seguinte” (PL 1413/2007). Henrique Afonso atreveu-se a propor a sustação da aplicação da Norma Técnica do aborto no SUS (PDC 42/2007).
A decisão do Diretório Nacional deixou claro que dentro do PT só se admite uma militância pró-vida do tipo “faz-de-conta”. Tudo o que ultrapassa a mera ficção e põe em risco a causa abortista do Partido deve ser punido.

E o respeito à consciência?

O respeito à consciência dentro do PT é algo excepcional, como se vê no artigo 13, XV do seu Estatuto: “São direitos do filiado: ... excepcionalmente, ser dispensado do cumprimento de decisão coletiva, diante de graves objeções de natureza ética, filosófica ou religiosa, ou de foro íntimo, por decisão da Comissão Executiva do Diretório correspondente, ou, no caso de parlamentar, por decisão conjunta com a respectiva bancada, precedida de debate amplo e público”.
A consciência de cada filiado fica portanto submetida à decisão do Partido. Se o PT não permitir, o filiado não pode agir segundo sua consciência.

Conclusão:

De tudo o que ocorreu, fica evidente que um cristão não pode votar no PT e muito menos filiar-se a esse partido. Não se trata de uma questão de simples preferência partidária. Trata-se literalmente de uma questão de vida ou morte, ou seja, de defesa do direito humano fundamental à vida, em favor dos mais inocentes e indefesos. Um partido que faz todo o possível para que esse direito não seja reconhecido pelo Estado e não permite aos seus filiados promover eficazmente esse direito não cumpre um requisito fundamental para poder ser votado, ao menos se existem outros partidos que defendam esse direito ou, pelo menos, deixem os seus filiados defendê-lo.
Não se trata de fazer política partidária, mas do dever de dar aos outros, a todo o povo, a necessária informação sobre radicais incompatibilidades de um partido político ou de um determinado político com as convicções mais fundamentais da ética cristã e mesmo natural. A história (de governos eleitos pelo povo, que desprezaram os direitos humanos fundamentais) não ensinou já o suficiente a responsabilidade de cada um pelo seu voto? Por isso, existe o dever de se informar e de informar os outros.
Roma, 3 de outubro de 2009, Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do Pró-Vida de Anápolis
Divulgação: www.juliosevero.com
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domingo, 4 de outubro de 2009

Homossexualidade e o totalitarismo das minorias

Dr. Leonardo Bruno
A primeira coisa que me vem à cabeça quando eu observo as características fundamentais do movimento negro, feminista e homossexual, é que eles são praticamente idênticos aos modos, expressões, cacoetes verbais, sectarismos e formas de organização do Partido Nazista ou de quaisquer agremiações de natureza totalitária, como o Partido Comunista. Em particular, a tropa de choque do Partido Nazista, a chamada SA (SturmAibtelung), era infestada de homossexuais. A camaradagem era uma sutil forma de homoerotismo, associada ao culto narcísico da raça, dentro do Partido. Tais práticas eram, inclusive, discretamente incentivadas. O principal chefe deles e seu financiador, o capitão Ernst Röhm, era um homossexual assumido, e sob sua direção, a ala radical do Partido Nazista era uma confraria de pederastas, unidos pela lealdade espiritual e sexual.
Há de se compreender uma questão que não parece muito óbvia: os chamados "movimentos sociais" de cunho feminista, homossexual ou negro são organizações de massa criadas pelo Partido Comunista. A diferença é que se inverteu o culto grupal de classe do marxismo clássico, para o culto da raça, do sexo, da sexualidade ou de qualquer outro conceito arrebanhador. A esquerda revolucionária mudou o foco da questão. A luta de classes é agora transformada em luta de raças, de sexos, de comportamentos sexuais, enfim, de qualquer coisa. Eles guardam todo o sentido de seita religiosa, mesclado com o narcisismo coletivo de suas características particulares. E como é inevitável, a homossexualidade é um elemento fortíssimo na mensagem traduzida nas exigências destes grupos.
Interessante notar o culto idolátrico da feminilidade no discurso das feministas radicais. Na verdade, se há algo estranho no seu projeto é que a mulher feminista não é necessariamente "feminina". Ouço de certas criaturas raivosas do belo sexo: a mulher precisa reivindicar os "direitos reprodutivos" sobre o corpo; o macho é a criatura terrível que explora e oprime as mulheres; o casamento é a opressão das fêmeas; o patriarcalismo é o maior de todos os males, etc. O mal destas conjecturas é que a mulher real não faz parte do programa feminista. Tudo o que as feministas raivosas exigem é uma idealização delas próprias como vestais de uma casta, como se o mero fato de ser mulher demandasse exclusividades, idiossincrasias, caprichos loucos. A contradição é notória: os "direitos reprodutivos", por assim dizer, são a negação da reprodução e o aborto irrestrito; o ódio contra o macho frustra a mulher; e a rejeição ao casamento dessacraliza o amor entre o casal ou mesmo prostitui a relação. É paradoxal que as feministas façam escândalo contra a "exploração sexual" feminina e sejam contrárias ao casamento; critiquem a prostituição e defendam a liberação sexual irrestrita. Ou na pior das hipóteses, paradoxalmente elevem a prostituta como sinônimo moral de emancipação da malvada sociedade "burguesa" e condenem a mulher honesta e dedicada ao marido.
Neste ínterim, o erotismo feminista é completamente distorcido, doentio, caricatural. Há um componente homossexual poderoso nessa relação dúbia de perspectiva sexual, um estranho medo de enfrentar o sexo oposto. Por outro lado, o ódio à maternidade é outro aspecto da loucura do movimento feminista: a perversão de linguagem dos tais "direitos reprodutivos" implica negar a maternidade da mulher. É como se a maternidade mesma fosse uma espécie de escravidão da natureza e que para abortar essa qualidade, aborta-se também a vida gerada pelo ventre da mãe. E a apologia contraditória da prostituição é uma forma de isentar a mulher das relações sólidas de amor ao homem. O sexo esporádico, ocasional, ou mesmo comercializável, é o reflexo disso. Em suma, o feminismo, como dizia Nelson Rodrigues, é inimigo da mulher. Quer transformá-la numa espécie de macho imperfeito. O lesbianismo narcisista não é mera coincidência. E o número de lésbicas no movimento feminista é algo assombroso!
A homossexualidade no movimento negro não é algo, à primeira vista, perceptível. Quando o chefe do movimento gay da Bahia Luiz Mott fez insinuações sobre a homossexualidade de Zumbi dos Palmares, alguns militantes negros ficaram furiosos e quase surraram o pederasta. No entanto, o culto narcísico da raça lembra muito os modos de organização nazistas. Eles já exigem diferenciações raciais através da legalidade vigente; pregam de forma sistemática a discriminação racial, ainda que com sua vertente "afro" de racismo. Não me surpreenderia se algo assim degenerasse no homossexualismo pleno da raça eleita. A egolatria racialista acaba se tornando culto sexual de seus membros. Porém, o discurso ideológico deles não é só nacional-socialista; é comunista também.
Entretanto, de toda a loucura intrínseca destes movimentos, sem duvida, a militância homossexual é a mais psicótica, a mais assustadora, a mais representativa dessa anormalidade totalitária. Os movimentos gays não se contentam em exigir "liberdade sexual": querem transmutar completamente os comportamentos sexuais morais da sociedade e invertê-los em algo que agrida totalmente a natureza biológica e psicológica do ser humano. Se os homossexuais radicais tivessem o poder de modificar a espécie humana, a conduta sexual predominante seria totalmente homossexual, tamanha rejeição que este grupo tem pelo sexo oposto. Todavia, sabe-se que isso, na prática, é impossível. Nem por isso os homossexuais se contentam com essa realidade: como não podem mudar o caráter biológico da espécie humana, querem sim inverter a hierarquia de valores no que diz respeito ao sexo. Quando o movimento gay exige leis "anti-homofóbicas" para tentar criminalizar qualquer crítica contra a conduta homossexual ou mesmo criminalizar os sentimentos e pensamentos cristãos da comunidade, ele está querendo ditar idéias, palavras do imaginário e princípios éticos. Ou seja, se qualquer crítica à homossexualidade pode causar sanções penais aos seus críticos, o inverso não é verdadeiro: os homossexuais podem destruir os modelos familiares vigentes, inverter os padrões sexuais da sociedade e transformar a homossexualidade num culto sacralizado. Contudo, o movimento homossexual não se limita a isso: a destruição dos padrões saudáveis da heterossexualidade demanda também a exigência de "direitos sexuais" sobre os menores. Em outras palavras, o movimento homossexual reivindica o direito à pedofilia.
É curioso que essas turmas de indivíduos loucos falem de seus esquemas grupais em nome de defender as "diferenças", a "diversidade sexual" ou "racial" e outras tolices propagandísticas, quando, na prática, são incapazes de aceitar as dissidências dentro do seu próprio meio. A feminista radical não aceita a mulher não-feminista; o movimento negro não tolera o negro ou pardo que se recusa a se "vitimizar" e culpar os brancos de todas as misérias; por vezes, os pardos são até rejeitados por não serem suficientemente negros; e o movimento homossexual rejeita, denuncia ou tenta destruir reputações de homossexuais que não aderem ao movimento, usando dos mesmos "preconceitos" da sociedade para difamá-los. Não foi isso que ocorreu no caso do deputado federal Clodovil Hernandes ou quando a defensora-mor dos homossexuais, a petista Marta Suplicy, insinuou maldades sobre a sexualidade do seu rival, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, na eleições municipais?
Não se está querendo dizer aqui que o componente homossexual seja o elemento central desses grupos. Na verdade, o componente central da organização revolucionária é a completa distorção do sentido de compreender a realidade tal como ela é. O que move milhões de pessoas nessas agremiações é a frustração existencial, a incapacidade de aceitar os fatos como eles são. E quem os lidera são pessoas inescrupulosas, verdadeiros psicopatas sedentos de poder. Impressionante, entretanto, é o componente homossexual que há nisso, o elemento de culto coletivo e narcisista que há nestas formas de organização. Há uma compensação existencial em sentir-se importante, especial, quando alguém se insere num grupo de pessoas que se auto-idolatram por particularidades que não acrescentariam nada a ninguém. A organização massificada desses grupos isenta os seus membros de responsabilidades e deveres comuns a todos. E essa onda de pessoas espiritualmente adoentadas, psicologicamente senis, moralmente duvidosas, está cada vez mais tomando espaço na mídia, nas universidades, nas escolas, deformando e destruindo consciências saudáveis.
A ditadura politicamente correta imposta sobre os meios culturais perverte a capacidade de expressão e raciocínio das pessoas, patrulha-as, molda-as, imbeciliza-as. A queda dos padrões de qualidade do discurso das universidades, da imprensa e dos meios culturais é visível a notória. Há uma esquizofrenia retórica em que, no geral, as pessoas são obrigadas a falar algo que não vivenciam, não acreditam, não concordam, mas que são obrigadas a repetir, medrosas que são das chantagens psicológicas desses grupelhos revolucionários. É o mesmo fenômeno que ocorria na União Soviética e em demais países totalitários: as pessoas são obrigadas a enganar os seus sentidos, sua percepção da realidade, para anularem suas consciências e repetirem as mentiras do Partido único. Espantoso é perceber que os mesmos movimentos sectários defendam formas políticas que desprezam e eliminam as minorias. Os homossexuais são perseguidos em Cuba e no Irã; no entanto, qual movimento homossexual se preocupa com isso? As feministas protestam contra o modo de vida do mundo islâmico? E os militantes negros já se preocuparam com a situação dos seus similares africanos sob o tacape de ditaduras tribais e corruptas, além de genocidas? Ah sim, a maldade humana é monopólio da cultural ocidental, da raça branca, dos machos e dos heterossexuais!
A cultura politicamente correta é uma reprodução, sob uma versão nova, sofisticada e dinamizada, da ideologização totalitária que ocorreu nos sistemas ditatoriais controlados pelos partidos comunistas. Essa intoxicação ideológica, atualmente, domina os centros culturais em nossa democracia. O Partido, por assim dizer, não é uma instituição, mas uma cultura de policiamento dentro de um imaginário de paranóia lingüística e verbal difusa. E os sectários, vestais de todo tipo estranho de esquisita homossexualidade partidária, com seus "coletivos" culturais e suas ideologias espalhadas por todas as esferas do pensamento, são os cães de guarda desse novo tipo de sistema, que escraviza, enfraquece e idiotiza a população. Da árvore conhecereis os frutos. A democracia, cada vez mais ideologizada, vai se tornar uma ditadura dessas minorias esquizofrênicas e auto-idolátricas!
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