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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Marxismo Cultural: Os efeitos sociais do uso da Pílula

Marxismo Cultural: Os efeitos sociais do uso da Pílula:

Os efeitos sociais do uso da Pílula

(...)
Durante o período em que eu preparava esta palestra fiquei seriamente frustrada por não ser capaz de encontrar um bom conjunto de evidencias que a suportasse. Todos nós já ouvimos pessoas a dizer que estes males sociais aumentaram com o aumento do uso da pílula, certo? Logicamente falando, todos nós nos apercebemos que isto está certo, mas eu tive muitos problemas em encontrar dados de modo a fazer bons gráficos que documentassem isso mesmo.

Devido a isso, para o caso de alguém mais querer aceder a estes números, decidi colocar online o que eu consegui finalmente encontrar.

Este artigo está cheio de ressalvas portanto, não copiem o texto e os gráficos sem primeiro ler e entender o que está escrito. E se por acaso vocês tiverem dados melhores, partilhem comigo.

O Uso de Contraceptivos

Estes foram os dados mais difíceis de encontrar. Todos os outros dados foram mais ou menos fáceis de encontrar a partir do CDC [Center for Desease Control] , mas isto era practicamente tudo o que eles tinham em torno dos contraceptivos. Para os anos 1982, 1995, 2002, e 2006-8, eles têm o número de mulheres que usaram qualquer método contraceptivo (ver documento página 18/pdf página 26), que aumentou de 94.8% para 99.1% durante esse período de tempo. (Note-se que estes números incluem a "abstinência periódica".) Estes números incluem também as mulheres que actualmente usam estes métodos pelo mesmo período de anos (documento página 21/pdf página 29), que vai dos 55.7% de todas as mulheres para 61.8%.

Isto foi pouco satisfatório por alguns motivos, mas acima de tudo porque eu não tinha nada relativo aos anos 60 e aos anos 70, que mostraria o crescimento inicial dramático do número de mulheres a usar os contraceptivos.
Eu finalmente encontrei alguns números da quantidade de mulheres que ingeriam o contraceptivo oral durante esses anos, via o site para o documentário da PBS "The Pill." Não\ sei bem onde encontrei estes números, o que os torna bem duvidosos, mas eles foram os melhores que pude encontrar. Com eles, fui capaz de construir um gráfico mostrando o uso do contraceptivo nos Estados Unidos entre 1958 a 2008.




Não é perfeito, visto que eu preferiria ter usado percentagens e não números absolutos e alguns pontos de dados. Certamente que não mostra todo o panorama do uso de contraceptivos no nosso país, onde se estimam que 34 milhões de mulheres usem alguma forma de contraceptivo mas o gráfico só mostra cerca de 11 milhões. Mas o gráfico é eficaz em passar a mensagem da tendência geral do uso dos contraceptivos no nosso país - um aumento dramático até se chegar a um ponto de estabilização (porque qualquer mulher que queira um contraceptivo, tem acesso a um).

Depois disto, peguei neste gráfico em torno do contraceptivo oral (CO) e coloquei lado a lado com os gráficos que mostravam as taxas de divórcio, mães solteiras, e de aborto. (....) É bastante claro que há algum tipo de relação entre estes factores.

Contracepção e divórcio

Temos dados bastante acessíveis em torno dos divórcios no nosso país (desde 1949 até hoje - CDC: 1940-1997 e 1998-2009.) Eles não só disponibilizam a taxa de divórcio como também a taxa de casamento. A taxa de divórcio vai de 2 por cada 1000 pessoas em 1940 até aos 5 por cada 1000 pessoas no final dos anos 70, princípio dos anos 80; actualmente ela está outra vez embaixo em redor dos 3 por cada 1000 pessoas. (Para uma versão mais extensa das taxas de divórcio, One More Soul tem um gráfico agradável que cobre o período entre 1880 a 2000.)

No entanto, não creio que aquele gráfico fale de um modo suficientemente poderoso. Devido a isso, peguei na taxa anual de divórcio e dividi-a pela taxa anual de casamento e obtive o gráfico que se vê a seguir. Mais uma vez, não posso deixar de fazer ressalvas; esta não é a forma ideal de obter este número - e nem indica a probabilidade de um dado casamento terminar num divórcio - mas acredito que esta foi a forma através da qual se obteve o número de que cerca de metade dos casamentos acabam em divórcio (uma taxa que tem-se mantido em torno dos 50% desde meados dos anos 70).
Agora façamos um cruzamento entre os dois gráficos.


Incrivel, certo? A taxa de divórcio segue a taxa de uso de contraceptivos.

Obviamente que ninguém fará pouco da dor dum divórcio ou das muitas e complexas razões por trás de cada uma das situações dos casais. Certamente que ninguém dirá "Ah, sim, nós divorciamo-nos porque estávamos a usar um contraceptivo." No entanto, quando olhamos para o padrão geral, os dois factores (uso de contraceptivos e divórcios) certamente que estão relacionados. Particularmente falando, o economista e demógrafo Robert Michaels olhou atentamente para o salto que pode ser visto no gráfico - onde a taxa de divórcio duplicou em 10 anos - de 25% em 1965 para 50% em 1965 - e concluiu que 45% desse aumento deve-se ao uso do contraceptivo (1).

Contracepção e Mães Solteiras

Actualmente não só existem mais lares onde só há um adulto (normalmente a mãe), como tem havido um aumento louco no número de crianças nascidas de mães solteiras. (Eis os dados do CDC de 1940-1999, 2000-2009, e 2010.) Actualmente, 41% de todas as crianças nascidas nos EUA, nascem de mães solteiras. Não é isto chocante?  E para as crianças Afro-Americanas a situação é ainda pior - 73% delas nascem de mães solteiras.
Embora não tenha a mesma linha crescente que o uso dos contraceptivos tem, certamente que podemos ver que o aumento do uso dos contraceptivos não ajudou a situação.


Contracepção e o Aborto 

E, finalmente, temos este ponto. Antes de mais, olhemos para a taxa de aborto nos EUA (dados provenientes do CDC de 1970-1999 e 1999-2008).

Duas coisas em relação a este gráfico. 
Primeiro: podemos ver claramente que pouco antes e certamente depois que o aborto foi legalizado em 1973, houve um aumento dramático. A taxa duplicou em menos de 10 anos.

Segundo: vocês podem ficar encorajados com o facto de ter ocorrido um decréscimo desde os anos 90, mas é importante reparar que isto prende-se com o facto dos dados estarem incompletos. Por volta de 1998, existiam 52 estados a reportar ao CDC - valor esse que desceu para 47. O declínio real para esses 47 áreas foi só de 2%. Particularmente falando, a Califórnia parou de reportar os seus dados. 
No último ano em que foram feitas estimativas para a Califórnia, 23% de todos os abortos ocorreram por lá. Devido a isto, podem que simplesmente ao não incluir este estado ficamos com a impressão de que tem havido uma quebra. Se eu pudesse adivinhar, eu diria que as taxas de aborto estabilizaram a partir dos anos 80, seguindo assim as taxas de consumo de contraceptivos.
Para se ver como um aumento do uso de contraceptivos é acompanhado com um aumento dos abortos (e não um decréscimo, como muitas pessoas esperariam), deixem-me indicar o 1flesh, porque eles têm gráficos de melhor qualidade e inúmeras referências.

(...)

(1) Michael, Robert T. 1988. Why did the U.S. Divorce Rate Double within a Decade. Research in Population Economics Vol. 6, p 367-399.

* * * * * * *
Este site tem uma teoria que pode (também) demonstrar como a pílula tem destruído o casamento (tal como era suposto).
Porque é que a Pílula contribuiria para o aumento das taxas de divórcios? Para responder a isso, temos primeiro que olhar para as mulheres e saber como a Pílula altera a sua percepção dos homens. E o que a Pílula faz aos cérebros das mulheres é muito interessante. 
As mulheres que se encontram a tomar a Pílula passam por uma mudança no seu critério de selecção de homens, e começam a preferir os homens que emitem mais sinais "paternos" no lugar daqueles que têm a aparência de ser menos voltados para a vida familiar (os chamados machos alfa). Na verdade, elas não preferem os machos beta aborrecidos; elas evitam os atraentes machos alfa. 
Fazer uma extrapolação desta premissa é muito interessante: o que é que as mulheres que se encontram a tomar a pílula fazem quando se casam, ou pouco depois de se casarem? Exactamente. Elas param de tomar a Pílula de modo a que possam construir uma família. E o que é que acontece quando elas param de tomar a pílula? A parte anterior dos seus cérebros remove o nevoeiro de se sentir satisfeita com os abraços do macho beta, e ela volta a ter uma preferência pelos excitantes machos alfa, e essa adoração atinge o seu impacto cervical máximo uma semana por mês quando ela ainda é fértil.
Portanto, a relação entre a Pílula e o divórcio talvez não seja assim tanto na destruição das conexão emocional, mas sim na reconstrução da conexão sexual. A esposa cuja volúpia é libertada da falsa prisão criada pela Pílula irá, subitamente (e, segundo a sua avaliação consciente, inexplicavelmente) descobrir que o seu marido beta — o homem  que lhe satisfazia em quase toda a linha quando ela estava a tomar a Pílula — é sexualmente repulsivo.


Conclusão:

Casar com uma mulher que se encontra a tomar a pílula pode ter consequências matrimoniais (futuras) graves. Mas, claro, com a proliferação da promiscuidade feminina nos dias de hoje  (obrigado, feminismo!), muito poucas mulheres se arriscam a ter uma vida sexual activa sem tomar a Pílula.

Portanto, o homem que queira aumentar as probabilidades de ter um casamento bem sucedido, deve dar preferência às mulheres que vivem uma vida onde a Pílula não é necessária (isto é, aquelas que, sendo solteiras, não têm uma vida sexual).

Boa sorte.

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