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segunda-feira, 27 de maio de 2013

A ciência depende de dados e provas, e não de consensos na comunidade científica

http://espectivas.wordpress.com/2013/05/27/a-ciencia-depende-de-dados-e-provas-e-nao-de-consensos-na-comunidade-cientifica/

Fernando Pessoa escreveu o seguinte, em meados da década de 1920:
“Em matéria de assuntos sobre que se possam ter opiniões, há assuntos sobre os quais há ciência, assuntos sobre os quais não há ciência mas há experiência, assuntos sobre os quais não nem há ciência nem experiência.
(…)
Nos assuntos em que não há ciência nem experiência, todas as opiniões são válidas, porque ninguém tem base para elas. Não vale mais, pois, nessa matéria a opinião de um homem culto que de um ignorante; o culto poderá expor melhor o que pensa, poderá dar em argumentos o que o ignorante dará por palpites ou por afirmações.” — (“Do Sufrágio Político e da Opinião Pública”)
Quando nos afastamos da ciência, por um lado, e/ou da experiência – histórica, por exemplo – por outro lado, todas as opiniões são igualmente válidas e algumas delas podem ser impostas mediante a força bruta do Estado. O problema surge quando o conceito de “ciência” é deturpado, e passa a ser um produto de consensos na comunidade científica e independentemente de provas, verificações e demonstrações científicas (= cientismo).
É o que se passa hoje, por exemplo, com a teoria do “aquecimento global” ou com a defesa da adopção de crianças por pares de homossexuais; na teoria do aquecimento global existe um consenso de cerca de 98% da comunidade científica acerca da sua existência, mas os dados científicos propriamente ditos não são suficientes para eliminar o cepticismo saudável.
No caso da adopção de crianças por pares de homossexuais, o caso é ainda mais grave: não existe ciência que defenda a bondade dessa tese, e a própria experiência humana com cerca de 5 mil anos de História (e mais de 75 mil anos de pré-história) demonstra a sua invalidade.
Parece que hoje nem a ciência nem a experiência contam para alguma coisa. O que parece contar é a força bruta de uma minoria para-totalitária ideologicamente organizada e entrincheirada no aparelho do Estado.

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