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quarta-feira, 17 de março de 2010

Cubanos invadiram consulado do Brasil em Miami




Fábio Góis

As declarações do presidente Lula sobre os prisioneiros políticos de Cuba continuam a indignar muita gente. Em 26 de fevereiro, o consulado do Brasil em Miami (EUA) foi invadido por cubanos em protesto contra o que chamaram de “cumplicidade” do chefe de Estado brasileiro com o regime político da ilha caribenha – onde morreu, em decorrência de problemas causados por uma greve de fome, o operário negro Orlando Zapata.
A morte do dissidente não poderia ter ocorrido em pior ocasião para Lula: no dia 23 daquele mês, justamente quando o presidente desembarcava para diversas reuniões com Raul Castro, presidente de Cuba, seu irmão Fidel (eterno líder da revolução), e demais autoridades. Em discurso para veículos de imprensa internacionais, Lula disse, entre outras coisas, lamentar “que uma pessoa se deixe morrer por causa de uma greve de fome!”. As palavras do petista provocaram uma reprimenda internacional, com críticas ferrenhas na imprensa e em órgãos como a Unesco e a Human Rights Watch.    
“Estamos ocupando o consulado em protesto contra a cumplicidade do presidente Lula”, diz um homem não identificado, enquanto seus correligionários exibem a bandeira de Cuba diante de agentes do consulado. A manifestação, pacífica, foi promovida pela Asamblea de la Resistencia Cubana, coalização que reúne mais de 50 organizações dentro e fora de Cuba, em apoio à “Campaña de no Cooperación con la Dictadura”.
Um filme (veja abaixo) mostra cidadãos cubanos entoando palavras de protesto como “Lula cúmplice!” e “Vergonha para Lula”. “Ao invés de interceder em seu favor [de Zapata], [Lula] abraçou o tirano Fidel Castro”, diz um comunicado do grupo de insurgentes cubanos.

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