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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Papa adverte bispos brasileiros contra “enganosa” teologia baseada no marxismo

Hilary White, correspondente em Roma
ROMA, Itália, 8 de dezembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — O Papa Bento 16 denunciou a “longa e dolorosa noite de violência e opressão” que era o governo comunista na Alemanha, e, na mesma semana, comemorou a supressão da Teologia da Libertação, de inspiração marxista, promovida por muitos padres católicos da América Latina em décadas recentes.
Num discurso para os bispos católicos do Brasil que estavam em visita a Roma, o Papa Bento recordou o aniversário de 25 anos do documento “Libertatis nuntius” preparado pela Congregação da Doutrina da Fé, que condenou as tendências da Teologia da Libertação marxista.
O Papa Bento disse em seu discurso no sábado que as “conseqüências visíveis” dos “princípios enganosos” da Teologia da Libertação na Igreja do Brasil têm sido “rebelião, divisão, discórdia, insultos e anarquia que ainda estão sendo sentidos, criando no meio de suas comunidades diocesanas grande dor e uma grave perda de força para viver”.
A Teologia da Libertação se enraizou em muitas áreas da Igreja depois do Concílio Vaticano 2 na década de 1960 e inspirou o permanente flerte da maior parte das instituições católicas americanas com o ativismo político esquerdista. Libertatis nuntius descreveu a tendência como algo levando a fazer pouco caso da importância da pecaminosidade individual para focar no que seus proponentes chamavam de “pecado sistêmico”, que eles diziam cria pobreza e injustiça.
E num concerto na Capela Sistina na sexta-feira de noite, o papa falou sobre o comunismo, dizendo: “Sob a ditadura comunista não havia ação que teria sido considerada como má e sempre imoral em si. Qualquer coisa que servisse aos objetivos do partido era boa — por mais desumana que fosse”.
O concerto foi patrocinado pelo presidente da Alemanha para marcar os 60 anos desde a fundação da República Federal da Alemanha e o aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim.
“Muitos na época experimentaram os eventos de 9 de novembro de 1989 como o alvorecer inesperado da liberdade, depois de uma longa e dolorosa noite de violência e opressão imposta por um sistema totalitário que, no fim, levou a um niilismo, um esvaziamento das almas”, disse o papa.
O Papa Bento elogiou a Lei Fundamental da Alemanha, fundada em 1949, dizendo que ela dá “prioridade à dignidade humana, ao respeito ao casamento e à família como o alicerce de toda sociedade e a um profundo respeito pelo que é sagrado para outros”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/dec/09120805.html

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