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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sobre Amazônia e o Alarmismo “Fantástico” – Por Ricardo Felício

http://fakeclimate.wordpress.com/2014/09/27/sobre-amazonia-e-o-alarmismo-fantastico-por-ricardo-felicio/

Publicado: setembro 27, 2014 em Arquivo BFC!
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Sr Gilvan Sampaio e o pessoalzinho do INPE continua mostrando claramente que não conhecem absolutamente nada de climatologia real, mas sim a climatologia imaginária ou surreal, e assim, só poderiam mesmo ser mostradas em matéria de Fantástico! A afirmação que diz que árvores bombeando umidade para a atmosfera na região Norte formarão chuvas na região Sudeste mostra o total despreparo sobre o assunto e já foi totalmente rechaçado pelos comentários do Prof. Dr. José Bueno Conti. Deve-se ressaltar ainda que, em primeiro lugar, por mais formidável que seja a evapotranspiração da floresta, ela é de duas a três ordens de grandeza inferior à que vem dos oceanos, através dos ventos Alíseos, com mudanças sazonais, e que transportam a verdadeira umidade para o continente, ocasionando fabulosas chuvas.
No giro que acompanha o anticiclone semi-permanente sobre o Sudeste do Brasil teremos o transporte de umidade para Sul e Sudeste, que também pode mudar sazonalmente e de ano para ano, ou se acoplarem com outros fluxos oriundos de Oeste da América do Sul. Desta forma, não foram as árvores que “fizeram” a chuva, mas o excesso de umidade presente na atmosfera que facilitou a formação de gotas e nuvens. Vale lembrar que em 2014, tais circulações e conexões foram muito intensas, ocasionando totais pluviométricos além da conta nos estados do Norte, que carregaram, em excesso, as bacias hidrográficas muito planas da região, as quais não conseguiram escoar e nem infiltrar tanta água. O caso extremo ocorreu no estado de Rondônia, quando nossos irmãos rondonianos (e rondonienses) ficaram totalmente vulneráveis à tanta água. Vale ressaltar que as inundações nada tiveram que ver com as novas barragens, como certo candidato à presidência afirmou. As enchentes ocorreram tanto à jusante, quanto à montante das mesmas, e o nível dos rios subiu até as marcas históricas, e em alguns lugares, pouco acima destas. Vale consultar o que disseram os meteorologistas do INMET, geógrafos e hidrólogos da região, como mostrou o documentário de Leo Ladeira, da TV Candelária, filiada da Record e que foram categóricos em suas explanações: o fenômeno pode ser raro, mas foi natural!
Cabe ressaltar ainda que os “estudos científicos” sobre estes “fatos” em que “árvore = chuva” já partem da década de 1970, quando Stephen Schneider programou, em seus absurdos modelos de computador, que exatamente “árvores = chuva”. O leitor deve ficar pasmo, mas cerca de 40 anos depois, a idiotice ainda permanece, de modo que os modelos climáticos desta gente ainda assumem que “árvores fazem chuva” e tal artifício falacioso ainda é usado, inclusive por certa candidata à presidência, como vi hoje em programa de entrevista. Se os modelos partem desta premissa, então fica claro para o bom entendedor que se não há árvore, não há chuva. Notem que a premissa está errada. Isto é falso! A árvore está lá porque chove!!! Senão, não teríamos secas sazonais na região da floresta amazônica!!! Estas secas ocorrem justamente pela ausência da circulação úmida oriunda do oceano, quando a Zona de Convergência Intertropical migra para o hemisfério Norte. Aqui também cabe o exemplo da serra do Mar que continua com seus mais de 2000mm de totais pluviométricos, mesmo com o pessoal aquecimentista e catastrofista falando que as chuvas diminuíram por causa de desmatamento na mata Atlântica. Absurdo! Lembro-me bem que, em início de 1986, a Polícia Militar do Estado de São Paulo, através do Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo realizou a hercúlea missão de lançar sementes devidamente preparadas de seu helicóptero Esquilo, designação Águia Uno, para ajudar no reflorestamento das encostas, dado que as mesmas estavam “desabando” por causa das chuvas, que no local são abundantes, com ou sem árvores. O reflorestamento foi realizado para ajudar a fixar o solo destas encostas, evitando deslizamentos e a nada “ecológica” pulverização de concreto.
Assim, o desserviço à Ciência climática continua de vento em popa, com a mesma força dos ventos Alíseos, os quais bombeiam toda esta umidade para dentro do nosso continente!

Ricardo Augusto Felicio
Prof. Dr. Climatologia

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