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Sobre Amazônia e o Alarmismo “Fantástico” – Por Ricardo Felício
http://fakeclimate.wordpress.com/2014/09/27/sobre-amazonia-e-o-alarmismo-fantastico-por-ricardo-felicio/
Publicado: setembro 27, 2014 em Arquivo BFC!
Tags:climatologia, Fantástico, região Norte, Ricardo Felício, Seca, Sudeste

Publicado: setembro 27, 2014 em Arquivo BFC!
Tags:climatologia, Fantástico, região Norte, Ricardo Felício, Seca, Sudeste
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Sr Gilvan Sampaio e o pessoalzinho do
INPE continua mostrando claramente que não conhecem absolutamente nada
de climatologia real, mas sim a climatologia imaginária ou surreal, e
assim, só poderiam mesmo ser mostradas em matéria de Fantástico! A
afirmação que diz que árvores bombeando umidade para a atmosfera na
região Norte formarão chuvas na região Sudeste mostra o total despreparo
sobre o assunto e já foi totalmente rechaçado pelos comentários do
Prof. Dr. José Bueno Conti. Deve-se ressaltar ainda que, em primeiro
lugar, por mais formidável que seja a evapotranspiração da floresta, ela
é de duas a três ordens de grandeza inferior à que vem dos oceanos,
através dos ventos Alíseos, com mudanças sazonais, e que transportam a
verdadeira umidade para o continente, ocasionando fabulosas chuvas.
No giro que acompanha o anticiclone
semi-permanente sobre o Sudeste do Brasil teremos o transporte de
umidade para Sul e Sudeste, que também pode mudar sazonalmente e de ano
para ano, ou se acoplarem com outros fluxos oriundos de Oeste da América
do Sul. Desta forma, não foram as árvores que “fizeram” a chuva, mas o
excesso de umidade presente na atmosfera que facilitou a formação de
gotas e nuvens. Vale lembrar que em 2014, tais circulações e conexões
foram muito intensas, ocasionando totais pluviométricos além da conta
nos estados do Norte, que carregaram, em excesso, as bacias
hidrográficas muito planas da região, as quais não conseguiram escoar e
nem infiltrar tanta água. O caso extremo ocorreu no estado de Rondônia,
quando nossos irmãos rondonianos (e rondonienses) ficaram totalmente
vulneráveis à tanta água. Vale ressaltar que as inundações nada tiveram
que ver com as novas barragens, como certo candidato à presidência
afirmou. As enchentes ocorreram tanto à jusante, quanto à montante das
mesmas, e o nível dos rios subiu até as marcas históricas, e em alguns
lugares, pouco acima destas. Vale consultar o que disseram os
meteorologistas do INMET, geógrafos e hidrólogos da região, como mostrou
o documentário de Leo Ladeira, da TV Candelária, filiada da Record e
que foram categóricos em suas explanações: o fenômeno pode ser raro, mas
foi natural!
Cabe ressaltar ainda que os “estudos
científicos” sobre estes “fatos” em que “árvore = chuva” já partem da
década de 1970, quando Stephen Schneider programou, em seus absurdos
modelos de computador, que exatamente “árvores = chuva”. O leitor deve
ficar pasmo, mas cerca de 40 anos depois, a idiotice ainda permanece, de
modo que os modelos climáticos desta gente ainda assumem que “árvores
fazem chuva” e tal artifício falacioso ainda é usado, inclusive por
certa candidata à presidência, como vi hoje em programa de entrevista.
Se os modelos partem desta premissa, então fica claro para o bom
entendedor que se não há árvore, não há chuva. Notem que a premissa está
errada. Isto é falso! A árvore está lá porque chove!!! Senão, não
teríamos secas sazonais na região da floresta amazônica!!! Estas secas
ocorrem justamente pela ausência da circulação úmida oriunda do oceano,
quando a Zona de Convergência Intertropical migra para o hemisfério
Norte. Aqui também cabe o exemplo da serra do Mar que continua com seus
mais de 2000mm de totais pluviométricos, mesmo com o pessoal
aquecimentista e catastrofista falando que as chuvas diminuíram por
causa de desmatamento na mata Atlântica. Absurdo! Lembro-me bem que, em
início de 1986, a Polícia Militar do Estado de São Paulo, através do
Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo realizou a hercúlea missão de
lançar sementes devidamente preparadas de seu helicóptero Esquilo,
designação Águia Uno, para ajudar no reflorestamento das encostas, dado
que as mesmas estavam “desabando” por causa das chuvas, que no local são
abundantes, com ou sem árvores. O reflorestamento foi realizado para
ajudar a fixar o solo destas encostas, evitando deslizamentos e a nada
“ecológica” pulverização de concreto.
Assim, o desserviço à Ciência
climática continua de vento em popa, com a mesma força dos ventos
Alíseos, os quais bombeiam toda esta umidade para dentro do nosso
continente!
Ricardo Augusto Felicio
Prof. Dr. Climatologia
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